sábado, 30 de abril de 2011

Rir é o Melhor remédio!Homenagem aos Doutores da Alegria pelo mundo.


Em 1986, Michael Christensen, um palhaço americano,
diretor do Big Apple Circus de Nova York, iniciou o treinamento
de um grupo de artistas, que passariam então a visitar crianças
hospitalizadas. Ao realizar uma apresentação com o seu circo,
em um determinado hospital de Nova York, Michael Christensen
solicitou uma visita às crianças que estavam internadas e
impossibilitadas de participar da apresentação. Assim, agindo
de forma alegre, improvisada e despretensiosa, surge o grupo
denominado Clown Care Unit.

D o u t o r e s d a a l e g r i a e E n f e r m a g e m n o H o s p i t a l
Oliveira RR, Oliveira ICS.

Em 1988, Wellington Nogueira, brasileiro, fundador e
diretor artístico dos Doutores da Alegria, começa a integrar o
grupo americano. Em setembro de 1991, iniciou-se a
implementação de um projeto similar no Brasil, no Hospital e
Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (atual Hospital da
Criança), em São Paulo, enquanto outros projetos que
galgavam os mesmos objetivos começaram a ser implementados
na França e Alemanha.
Os Doutores da Alegria fazem parte de uma organização
d a sociedade civil,sem fins lucrativos,mantida por
patrocinadores e sócios mantenedores, que realiza cerca de
50 mil visitas por ano a crianças hospitalizadas no Estado de
São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. Tal iniciativa possui como
objetivo principal proporcionar alegria às crianças hospitalizadas, bem como suas famílias e profissionais de saúde.
O Centro de Estudos Doutores da Alegria surge devido à
necessidade de ampliar os conhecimentos que cercam tal
projeto,sistematizando suas ações nos hospitais e
relacionando-as ao desenvolvimento da saúde, agregando
artistas e profissionais com o mesmo propósito. Também visa
propiciar aperfeiçoamento para os artistas que compõem o
grupo, além de disponibilizar bibliografias para alunos e demais
representantes de outras entidades.
A equipe de artistas que compõe o grupo é formada por
profissionais especializados na arte do palhaço (áreas de teatro
clown), artes circenses e musicais. Os novos integrantes
recebem treinamentos que objetivam a ambientação com a
instituições que será visitadas e demais procedimentos
hospitalares, bem como são fornecidos regularmente cursos
de aprimoramento técnico e artístico.
Os profissionais visitam cada unidade de internação duas
vezes por semana, por aproximadamente seis horas diárias. Em
duplas, percorrem cada leito (inclusive em unidades de terapia
intensiva e ambulatórios), buscando, por cerca de seis meses,
comparecer ao mesmo hospital, visando à criação de vínculos
entre os diferentes profissionais que integram a equipe de saúde
e familiares, vínculos estes que serão benéficos para criança.
Como método de aproximação, possuem como princípio básico a
aceitação da criança e, por meio de improvisação e caracterização
(roupas, objetos, maquiagem), iniciam seu trabalho artístico.
Para difundir o trabalho desenvolvido pelo grupo, palestras
são ministradas em congressos, hospitais e eventos, aliando
informação e entretenimento em prol da apresentação dos
valores e filosofia do grupo. Nessas ocasiões, eles procuram
demonstrar como ocorrem as relações entre palhaços e
ambiente hospitalar, bem como o poder humanizador de tais
relações, e divulgar a importância da alegria no que concerne
à superação de obstáculos, propiciando o surgimento de
criatividade e transformações.
http://www.eean.ufrj.br/revista_enf/20082/07ARTIGO03.pdf

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