sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Dislexia - Sinais e Avaliação

O deputado estadual Gelson Merisio fala sobre seus projetos na área.

Como a dislexia é genética e hereditária, se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, à escola e à própria criança. A criança poderá passar pelo processo de avaliação realizada por uma equipe multidisciplinar especializada (vide adiante), mas se não houver passado pelo processo de alfabetização o diagnóstico será apenas de uma "criança de risco".

Haverá sempre:
dificuldades com a linguagem e escrita ;
dificuldades em escrever;
dificuldades com a ortografia;
lentidão na aprendizagem da leitura;

Haverá muitas vezes :
disgrafia (letra feia);
discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada;
dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização’;
dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar seqüências de tarefas complexas;
dificuldades para compreender textos escritos;
dificuldades em aprender uma segunda língua.

Haverá às vezes:
dificuldades com a linguagem falada;
dificuldade com a percepção espacial;
confusão entre direita e esquerda.

Pré -Escola
Fique alerta se a criança apresentar alguns desses sintomas:
Dispersão;
Fraco desenvolvimento da atenção;
Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem;
Dificuldade em aprender rimas e canções;
Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
Dificuldade com quebra cabeça;
Falta de interesse por livros impressos;

O fato de apresentar alguns desses sintomas não indica necessariamente que ela seja disléxica; há outros fatores a serem observados. Porém, com certeza, estaremos diante de um quadro que pede uma maior atenção e/ou estimulação.

Idade Escolar
Nesta fase, se a criança continua apresentando alguns ou vários dos sintomas a seguir, é necessário um diagnóstico e acompanhamento adequado, para que possa prosseguir seus estudos junto com os demais colegas e tenha menos prejuízo emocional:· Dificuldade na aquisição e automação da leitura e escrita;
Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras);
Desatenção e dispersão;
Dificuldade em copiar de livros e da lousa;
Dificuldade na coordenação motora fina (desenhos, pintura) e/ou grossa (ginástica,dança,etc.);
Desorganização geral, podemos citar os constantes atrasos na entrega de trabalhos escolares e perda de materiais escolares;
Confusão entre esquerda e direita;
Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, etc...
Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou sentenças longas e vagas;
Dificuldade na memória de curto prazo, como instruções, recados, etc...
Dificuldades em decorar seqüências, como meses do ano, alfabeto, tabuada, etc..
Dificuldade na matemática e desenho geométrico;
Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomias)
Troca de letras na escrita;
Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;
Problemas de conduta como: depressão, timidez excessiva ou o ‘’palhaço’’ da turma;
Bom desempenho em provas orais.

Se nessa fase a criança não for acompanhada adequadamente, os sintomas persistirão e irão permear a fase adulta, com possíveis prejuízos emocionais e conseqüentemente sociais e profissionais.
Estima-se que a dislexia acometa entre 10% e 15% da população mundial.
(livro)


O que é Dislexia


Entender como aprendemos e o porquê de muitas pessoas inteligentes e, até, geniais experimentarem dificuldades paralelas em seu caminho diferencial do aprendizado, é desafio que a Ciência vem deslindando paulatinamente, em130 anos de pesquisas. E com o avanço tecnológico de nossos dias, com destaque ao apoio da técnica de ressonância magnética funcional, as conquistas dos últimos dez anos têm trazido respostas significativas sobre o que é Dislexia.
A complexidade do entendimento do que é Dislexia, está diretamente vinculada ao entendimento do ser humano: de quem somos; do que é Memória e Pensamento- Pensamento e Linguagem; de como aprendemos e do por quê podemos encontrar facilidades até geniais, mescladas de dificuldades até básicas em nosso processo individual de aprendizado. O maior problema para assimilarmos esta realidade está no conceito arcaico de que: "quem é bom, é bom em tudo"; isto é, a pessoa, porque inteligente, tem que saber tudo e ser habilidosa em tudo o que faz. Posição equivocada que Howard Gardner aprofundou com excepcional mestria, em suas pesquisas e estudos registrados, especialmente, em sua obra Inteligências Múltiplas. Insight que ele transformou em pesquisa cientificamente comprovada, que o alçou à posição de um dos maiores educadores de todos os tempos.

A evolução progressiva de entendimento do que é Disléxia, resultante do trabalho cooperativo de mentes brilhantes que têm-se doado em persistentes estudos, tem marcadores claros do progresso que vem sendo conquistado. Durante esse longo período de pesquisas que transcende gerações, o desencontro de opiniões sobre o que é Dislexia redundou em mais de cem nomes para designar essas específicas dificuldades de aprendizado, e em cerca de 40 definições, sem que nenhuma delas tenha sido universalmente aceita. Recentemente, porém, no entrelaçamento de descobertas realizadas por diferentes áreas relacionadas aos campos da Educação e da Saúde, foram surgindo respostas importantes e conclusivas, como:

que Dislexia tem base neurológica, e que existe uma incidência expressiva de fator genético em suas causas, transmitido por um gene de uma pequena ramificação do cromossomo # 6 que, por ser dominante, torna Dislexia altamente hereditária, o que justifica que se repita nas mesmas famílias;

que o disléxico tem mais desenvolvida área específica de seu hemisfério cerebral lateral-direito do que leitores normais. Condição que, segundo estudiosos, justificaria seus "dons" como expressão significativa desse potencial, que está relacionado à sensibilidade, artes, atletismo, mecânica, visualização em 3 dimenões, criatividade na solução de problemas e habilidades intuitivas;

que, embora existindo disléxicos ganhadores de medalha olímpica em esportes, a maioria deles apresenta imaturidade psicomotora ou conflito em sua dominância e colaboração hemisférica cerebral direita-esquerda. Dentre estes, há um grande exemplo brasileiro que, embora somente com sua autorização pessoal poderíamos declinar o seu nome, ele que é uma de nossas mentes mais brilhantes e criativas no campo da mídia, declarou: "Não sei por que, mas quem me conhece também sabe que não tenho domínio motor que me dê a capacidade de, por exemplo, apertar um simples parafuso";

que, com a conquista científica de uma avaliação mais clara da dinâmica de comando cerebral em Dislexia, pesquisadores da equipe da Dra. Sally Shaywitz, da Yale University, anunciaram, recentemente, uma significativa descoberta neurofisiológica, que justifica ser a falta de consciência fonológica do disléxico, a determinante mais forte da probabilidade de sua falência no aprendizado da leitura;

que o Dr. Breitmeyer descobriu que há dois mecanismos inter-relacionados no ato de ler: o mecanismo de fixação visual e o mecanismo de transição ocular que, mais tarde, foram estudados pelo Dr. William Lovegrove e seus colaboradores, e demonstraram que crianças disléxicas e não-disléxicas não apresentaram diferença na fixação visual ao ler; mas que os disléxicos, porém, encontraram dificuldades significativas em seu mecanismo de transição no correr dos olhos, em seu ato de mudança de foco de uma sílaba à seguinte, fazendo com que a palavra passasse a ser percebida, visualmente, como se estivesse borrada, com traçado carregado e sobreposto. Sensação que dificultava a discriminação visual das letras que formavam a palavra escrita. Como bem figura uma educadora e especialista alemã, "... É como se as palavras dançassem e pulassem diante dos olhos do disléxico".



A dificuldade de conhecimento e de definição do que é Dislexia, faz com que se tenha criado um mundo tão diversificado de informações, que confunde e desinforma. Além do que a mídia, no Brasil, as poucas vezes em que aborda esse grave problema, somente o faz de maneira parcial, quando não de forma inadequada e, mesmo, fora do contexto global das descobertas atuais da Ciência.

Dislexia é causa ainda ignorada de evasão escolar em nosso país, e uma das causas do chamado "analfabetismo funcional" que, por permanecer envolta no desconhecimento, na desinformação ou na informação imprecisa, não é considerada como desencadeante de insucessos no aprendizado.

Hoje, os mais abrangentes e sérios estudos a respeito desse assunto, registram 20% da população americana como disléxica, com a observação adicional: "existem muitos disléxicos não diagnosticados em nosso país". Para sublinhar, de cada 10 alunos em sala de aula, dois são disléxicos, com algum grau significativo de dificuldades. Graus leves, embora importantes, não costumam sequer ser considerados.

Também para realçar a grande importância da posição do disléxico em sala de aula cabe, além de considerar o seríssimo problema da violência infanto-juvenil, citar o lamentável fenômeno do suicídio de crianças que, nos USA, traz o gravíssimo registro de que 40 (quarenta) crianças se suicidam todos os dias, naquele país. E que dificuldades na escola e decepção que eles não gostariam de dar a seus pais estão citadas entre as causas determinantes dessa tragédia.

Ainda é de extrema relevância considerar estudos americanos, que provam ser de 70% a 80% o número de jovens delinqüentes nos USA, que apresentam algum tipo de dificuldades de aprendizado. E que também é comum que crimes violentos sejam praticados por pessoas que têm dificuldades para ler. E quando, na prisão, eles aprendem a ler, seu nível de agressividade diminui consideravelmente.

O Dr. Norman Geschwind, M.D., professor de Neurologia da Harvard Medical School; professor de Psicologia do MIT - Massachussets Institute of Tecnology; diretor da Unidade de Neurologia do Beth Israel Hospital, em Boston, MA, pesquisador lúcido e perseverante que assumiu a direção da pesquisa neurológica em Dislexia, após a morte do pesquisador pioneiro, o Dr. Samuel Orton, afirma que a falta de consenso no entendimento do que é Dislexia, começou a partir da decodificação do termo criado para nomear essas específicas dificuldades de aprendizado; que foi elegido o significado latino dys, como dificuldade; e lexia, como palavra. Mas que é na decodificação do sentido da derivação grega de Dislexia, que está a significação intrínsica do termo: dys, significando imperfeito como disfunção, isto é, uma função anormal ou prejudicada; e lexia que, do grego, dá significação mais ampla ao termo palavra, isto é, como Linguagem em seu sentido abrangente.

Por toda complexidade do que, realmente, é Dislexia; por muita contradição derivada de diferentes focos e ângulos pessoais e profissionais de visão; porque os caminhos de descobertas científicas que trazem respostas sobre essas específicas dificuldades de aprendizado têm sido longos e extremamente laboriosos, necessitando, sempre, de consenso, é imprescindível um olhar humano, lógico e lúcido para o entendimento maior do que é Dislexia.

Dislexia é uma específica dificuldade de aprendizado da Linguagem: em Leitura, Soletração, Escrita, em Linguagem Expressiva ou Receptiva, em Razão e Cálculo Matemáticos, como na Linguagem Corporal e Social. Não tem como causa falta de interesse, de motivação, de esforço ou de vontade, como nada tem a ver com acuidade visual ou auditiva como causa primária. Dificuldades no aprendizado da leitura, em diferentes graus, é característica evidenciada em cerca de 80% dos disléxicos.
Dislexia, antes de qualquer definição, é um jeito de ser e de aprender; reflete a expressão individual de uma mente, muitas vezes arguta e até genial, mas que aprende de maneira diferente...



Disgrafia é uma inabilidade ou atraso no desenvolvimento da Linguagem Escrita, especialmente da escrita cursiva. Escrever com máquina datilográfica ou com o computador pode ser muito mais fácil para o disléxico. Na escrita manual, as letras podem ser mal grafadas, borradas ou incompletas, com tendência à escrita em letra de forma. Os erros ortográficos, inversões de letras, sílabas e números e a falta ou troca de letras e números ficam caracterizados com muita frequência...

Discalculia - As dificuldades com a Linguagem Matemática são muito variadas em seus diferentes níveis e complexas em sua origem. Podem evidenciar-se já no aprendizado aritmético básico como, mais tarde, na elaboração do pensamento matemático mais avançado. Embora essas dificuldades possam manifestar-se sem nenhuma inabilidade em leitura, há outras que são decorrentes do processamento lógico-matemático da linguagem lida ou ouvida. Também existem dificuldades advindas da imprecisa percepção de tempo e espaço, como na apreensão e no processamento de fatos matemáticos, em sua devida ordem...Ler mais sobre>

Deficiência de Atenção - É a dificuldade de concentrar e de manter concentrada a atenção em objetivo central, para discriminar, compreender e assimilar o foco central de um estímulo. Esse estado de concentração é fundamental para que, através do discernimento e da elaboração do ensino, possa completar-se a fixação do aprendizado. A Deficiência de Atenção pode manifestar-se isoladamente ou associada a uma Linguagem Corporal que caracteriza a Hiperatividade ou, opostamente, a Hipoatividade...


Hiperatividade
- Refere-se à atividade psicomotora excessiva, com padrões diferenciais de sintomas: o jovem ou a criança hiperativa com comportamento impulsivo é aquela que fala sem parar e nunca espera por nada; não consegue esperar por sua vez, interrompendo e atropelando tudo e todos. Porque age sem pensar e sem medir conseqüências, está sempre envolvida em pequenos acidentes, com escoriações, hematomas, cortes. Um segundo tipo de hiperatividade tem como característica mais pronunciada, sintomas de dificuldades de foco de atenção. É uma superestimulação nervosa que leva esse jovem ou essa criança a passar de um estímulo a outro, não conseguindo focar a atenção em um único tópico. Assim, dá a falsa impressão de que é desligada mas, ao contrário, é por estar ligada em tudo, ao mesmo tempo, que não consegue concentrar-se em um único estímulo, ignorando outros...
Hipoatividade - A Hipoatividade se caracteriza por um nível baixo de atividade psicomotora, com reação lenta a qualquer estímulo. Trata-se daquela criança chamada "boazinha", que parece estar, sempre, no "mundo da lua", "sonhando acordada". Comumente o hipoativo tem memória pobre e comportamento vago, pouca interação social e quase não se envolve com seus colegas...
fonte:www.dislexia.com.br

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

UNIVERSO HUMANO: Receita de tacacá(prato típico da região Norte)

UNIVERSO HUMANO: Receita de tacacá(prato típico da região Norte): Ingredientes (para duas pessoas) 100g de Jambú 500 mL de Água 300mL de Tucupi 100g de Chicória 100g de Goma de Mandioca 2 dentes de A...

Receita de tacacá(prato típico da região Norte)


Ingredientes (para duas pessoas)
100g de Jambú
500 mL de Água
300mL de Tucupi
100g de Chicória
100g de Goma de Mandioca
2 dentes de Alho
Camarão a gosto
Sal à gosto
Modo de Preparo
Coloque em uma panela grande 100ml de água e leve ao fogo brando, após começar a fervura acrescente o jambú e deixe-o cozinhar por aproximadamente 5 minutos ou até que ele perca um pouco da cor. Tome cuidado para não ultrapassar o tempo de cozimento para que a folha não perca as propriedades de adormecimento do paladar. Retire o jabú do fogo, coloque-o para escorrer e reserve.
Agora prepare o tucupi (pode ser encontrado pré-cozido). Coloque em uma panela o molho, tempere com alho, chicória e sal, leve ao fogo e deixe levantar a fervura. A seguir baixe o fogo, tampe a panela e deixe cozinhar por mais alguns minutos. Feito o tucupí, prepare a goma. Ferva 250mL de água com sal a gosto, dissolva a goma em uma vasilha com água fria e acrescente ao poucos na água fervendo, até ficar um mingau grosso, ou, ao ponto de sua preferência.
- Montagem
Em uma cuia coloque os ingredientes na seguinte sequência: duas colher de sopa de tucupí, uma concha de goma, uma concha de tucupí, algumas folhas de jambú e em seguida coloque os camarões, o sal e a pimenta a gosto.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Receita típica do Norte brasileiro

Processamento do Açaí(Fruta típica da região Norte) Como fazer sobremesa de açaí: 1 copo de polpa de açaí Leite ninho Leite condensado Morango cortado ao meio Coloque o copo de açaí em um prato de sobremesa, espalhe o leite em pó sobre a polpa até ficar coberto, coloque os pedaços de morango até fechar a superfície e depois espalhe filetes do leite condensado.
BENEFÍCIOS DO AÇAÍ Rico em ferro, cálcio e fíbras. Contém antoclanina, bom para a pigmentação e circulação sanguínea. Altamente anti-oxidante ajuda na prevenção do cancro da próstata. Inibe a formação dos radicais livres e colestrol,prevenindo o envelhecimento precoce. Rica em fonte de fibras,fósforo,sais minerais,cálcio,potássio,ferro e vitaminas. Contém uma substância chamada antocianina, que age aumentando o HDL(bom colesterol) e baixando o LDL (mau colesterol),em consequência disso diminuí bastante o risco de ocorrer doenças cardiovasculares. Considerado um excelente energético natural. É a fruta mais completa da natureza,com capacidade para reforçar a saúde física e mental. Não é por acaso que a cor do Açaí é semelhante à do vinho tinto ,contém 33 vezes mais antocianinas que a uva. Natural da região norte do Brasil o fruto Açaí é encontrado em toda floresta da Amazônia, muito energético e nutritivo é consumido há anos pelos povos que habitam toda esta região. Este pequeno fruto é uma rica fonte de Antocianinas, antioxidantes derivados da cor roxa e muito importantes para o corpo humano por trazer efeitos já comprovadamente fitoterapêuticos. Contem Ferro, Potássio, Proteínas, Vitaminas B1, B2, A, E, Cálcio, Carboidratos,Lipídios e Fibras. Além de Omega 6 e Omega 9 contidas nas gorduras saudáveis não saturadas com uma relação do ácido gordo similar ao óleo verde-oliva, que é considerado como um fator de contribuição a baixa incidência da doença cardíacas. Um complexo bem equilibrado do ácido aminado essencial conjuntamente com os minerais valiosos do traço, vitais à contração e à regeneração apropriadas do músculo. Por ser um alimento rico em diversas substâncias saudáveis o Açaí em suco, como Mix com guaraná e outras frutas é consumido por pessoas que praticam esportes de todo o tipo em todo o mundo como também pessoas idosas por auxiliar no combate ao colesterol e anemia. Sua Exploração através do extrativismo proporciona o manuseio sustentável que garante a preservação desta que é a maior floresta do mundo, proporcionando também a geração de renda para as pessoas que habitam a região. Pesquisa: Açaí pode combater células de câncer. O açaí pode se tornar um aliado no combate ao câncer. Pesquisadores americanos constataram que os antioxidantes contidos na fruta originária da Amazônia conseguiram destruir células cancerosas de leucemia. De acordo com a pesquisa, os extratos do açaí foram capazes de estimular a destruição de até 86% das células de leucemia testadas. O professor do Instituto de Ciências Alimentícias e Agrícolas da Universidade da Flórida, Stephen Talcott, acredita que a fruta é considerada uma das mais ricas fontes de antioxidantes. O estudo foi publicado no "Journal of Agricultural and Food Chemistry". A constatação seria passo importante para entender os possíveis ganhos com o uso de bebidas, suplementos dietéticos e outros produtos feitos com o açaí. AÇAÍ: COMA, BEBA SEM MEDO
Você sabia que o açaí é um poderoso antioxidante e pode auxiliar até na perda de peso? Além de ser delicioso, o açaí é também é uma fruta muito nutritiva! O açaí na tigela é uma tradição que começou na praia, depois foi para as academias e para as ruas. No início era mais consumido por esportistas, principalmente os surfistas, que depois de horas no mar, saiam cansados e famintos. Mais tarde, o açaí acabou virando moda e hoje é consumido por milhares de pessoas preocupadas com a saúde, sendo indicado na prevenção de inúmeras doenças e podendo até auxiliar na perda de peso. PODEROSO ANTIOXIDANTE O açaí é considerado uma das frutas mais nutritivas da Amazônia. É rico em lipídios, tendo um valor energético 2 vezes maior que o do leite. Contém bastante quantidade de vitamina E, sendo um poderoso antioxidante natural, importante na eliminação dos radicais livres. Tem grande quantidade de fibras, o que favorece o trânsito intestinal. Tem proteínas, fundamentais na recuperação e construção muscular. Contêm bastante cálcio e potássio, o que fortalece os ossos e evita as cãibras. Possui vitaminas A, B1, B2, C, D e E . Além disso, o açaí é um dos alimentos mais ricos em ferro, o ferro auxilia na oxigenação das células do sangue, evitando a anemia, e ajuda no fortalecimento muscular. Um dos mais importantes nutrientes do açaí possui chama-se antocianinas, uma substância antioxidante que ajuda no combate ao colesterol e aos radicais livres As antocianinas são pigmentos naturais, pertencentes à família dos flavonóides, sendo estes responsáveis pela cor do açaí. Esse nutriente assegura melhor circulação sanguínea e protegem o organismo contra o acúmulo de placas de depósito de lipídeos, causadores da arteriosclerose. Por causa dela recomenda-se tomar um cálice de vinho tinto por dia. Mas o açaí tem 33 vezes mais antocianina do que a uva! O óleo extraído do açaí é composto de ácidos graxos de boa qualidade, com 60% de monoinsaturados e 13% de poliinsaturados. Com relação às proteínas, possui teor superior ao do leite (3,50%) e do ovo (12,49%), enquanto o perfil em aminoácidos é semelhante ao do ovo. Por causa de seus valores nutricionais, o açaí vem despertando o interesse de pesquisadores de todo o mundo. Estudos concluiram que este é o ingrediente perfeito para um café da manhã reforçado, para começar o dia cheio de energia. Por ser uma fruta tão completa e rica em ferro, fibras, fósforo, minerais, gordura vegetal, cálcio, potássio e vitaminas, parece que o açaí foi encomendado pela geração saúde e desenvolvido em laboratório por nutricionistas! PRESENTE EM TODAS AS DIETAS Quem tem problemas com excesso de peso, deve sim ficar atento à quantidade de açaí consumida, pois embora possua gorduras de boa qualidade, seu valor calórico acaba ficando elevado. Mas essa gordura alimenta e sacia, podendo ser útil num plano de perda de peso. O maior problema calórico nas tigelas de açaí são certamente o xarope de guaraná adicionado e a quantidade de granola acrescida, que, ricos em açúcar, aumentam o valor calórico da tigela, e não saciam a fome como o fruto em si. A dica é tomar o suco com a polpa de açaí batida com fruta, excluindo o xarope e a granola. Dessa forma pode e deve ser consumido até para quem deseja perder peso, dentro, é lógico, de um plano alimentar específico. Para quem quer desfrutar do sabor do açaí sem culpa, a seguir veja a sugestão de duas receitas bem leves: - MOLHO DE AÇAÍ PARA SALADA: Tem apenas 69 calorias e leva azeite, vinagre balsâmico, limão, sal e, claro, polpa de açaí. - MOUSSE DE AÇAÍ: A mousse é preparada com iogurte natural desnatado, gelatina em pó sem sabor, adoçante e polpa de açaí. É só bater e pronto. Todas as qualidades nutritivas do açaí em apenas 135 calorias por porção. INFORMAÇÃO NUTRICIONAL: Cada 100g de polpa de açaí contém aproximadamente: Calorias: 349 Kcal Proteínas: 13g Carboidratos: 36g Lipídios: 17g Fibras: 34g Sódio: 56,4mg Cálcio: 286mg Ferro: 26mg Fósforo: 227mg Potássio: 932mg Magnésio: 174mg Vitamina C: 17mg Vitamina E: 45mg Ref:Dra. Fernanda Scheer Nutricionista Funcional Fonte:http://www.saboresbrasil.com/index.php?option=com_content&view=article&id=77:beneficios-do-acai&catid=38:be

Culinária Típica da Região Norte

Tacacá do Amazona e Amapá. Ao Norte do Brasil, região que se espalha por 3.869.637,99km2, é agreste a culinária. E elaborada à base de peixes, em especial na forma de caldeiradas. Destacando-se, no Estado do Amazonas, o pirarucu e o tucunaré. Testemunho da cultura indígena, os pratos são acompanhados, preferencialmente, por pirão. No Estado do Pará, é obrigatório saborear a pescada paraense, o pato ao tucupl e o tacacã. É possível também saborear jacarés, aves e animais silvestres, com destaque para a carne de paca. Após a refeição principal, que inclui, muitas vezes, carne de tartaruga e frutas típicas. Sorvetes de açaí, cupuaçu, manga, taperebá, uxl, graviola e muruçi, oferecidos também na forma Pirarucu O pirarucu (Arapaima gigas) é um peixe que é encontrado geralmente na bacia Amazônica, mais especificamente nas áreas de várzea, onde as águas são mais calmas. Costuma viver em lagos e rios de águas claras e ligeiramente alcalinas com temperaturas que variam de 24° a 37°C, não sendo encontrado em zona de fortes correntezas e águas ricas em sedimentos. Este peixe é um dos maiores de água doce do mundo, e conhecido também como o bacalhau da Amazônia. Seu nome vem de dois termos indígenas: pira, "peixe", e urucum, "vermelho", devido a cor de sua cauda. Esta espécie de peixe possui características biológicas e ecológicas bem distintas: De grande porte, sua cabeça é achatada e ossificada, com um corpo alongado e escamoso. Pode crescer até três metros de comprimento e pesar cerca de 250 kg, possui dois aparelhos respiratórios, as brânquias, para a respiração aquática e a bexiga natatória modificada, especializada para funcionar como pulmão, no exercício da respiração aérea, obrigatória principalmente durante a seca, ocasião em que os peixes formam casais, procuram ambientes calmos e preparam seus ninhos, reproduzindo durante a enchente; é papel do macho proteger a prole por cerca de seis meses. Os filhotes apresentam hábito gregário, e durante as primeiras semanas de vida, nadam sempre em torno da cabeça do pai, que os mantém próximos à superficie, facilitando-lhes o exercício da respiração aérea. Apesar de ser uma espécie resistente, suas características ecológicas e biológicas o tornam bastante vulnerável à ação de pescadores. Os cuidados com os ninhos, após a desova expõe os reprodutores à fácil captura com redes de pesca ou arpão. Durante o longo período de cuidados paternais, a necessidade fisiológica de emergir para respirar ocorre em intervalos menores, ocasião em que os peixes são pescados. O abate dos machos nestas circunstâncias e também a longa fase de imaturidade sexual dos filhotes, conhecidos como "bodecos" onde seu peso varia entre 30 e 40 quilos, propicia na captura destes por predadores naturais como as piranhas, fazendo assim com que o sucesso reprodutivo da espécie seja diminuído. O Pirarucu não apresenta dimorfismo sexual externo, salvo quando em época de reprodução, que apresenta diferenças nas colorações de suas escamas Tucunaré Tucunaré do indígenta Tucun=árvore e Aré=amigo (amigo da árvore), (Cichla spp.) é uma espécie de peixe presente nos rios da América do Sul, em especial do Brasil, também conhecida como tucunaré-açu, tucunaré-paca, tucunaré-pinima, tucunaré-pitanga, tucunaré-vermelho ou tucunaré-pretinho. Os tucunarés são peixes de médio porte com comprimentos entre 30 centímetros e 1 metro. Todos apresentam como característica um ocelo redondo no pedúnculo caudal. Os tucunarés são sedentários e vivem em lagos, lagoas, rios e estuários, preferindo zonas de águas lentas ou paradas. Na época de reprodução formam casais que partilham a responsabilidade de proteger o ninho, ovos e juvenis. São peixes diurnos que se alimentam de qual quer coisa pequena que se movimenta e outros peixes e até pequenos crustáceos. Ao contrário da maioria dos peixes da Amazônia, os tucunarés perseguem a presa até conseguir o sucesso. O tucunaré é um peixe popular em pesca desportiva. A espécie C. orinocensis foi introduzida em Singapura com este mesmo propósito, mas com consequências trágicas para a fauna endémica da região. Pirão Pirão é um prato tradicional das culinárias do Brasil e de Angola feito à base de farinha de mandioca. É um prato originado da culinária dos indígenas brasileiros. A farinha de mandioca não serve para o preparo de pão assado, a não seja quando misturada com a farinha de trigo. De forma pura, a farinha de mandioca é utilizada em pratos como: farofa, beijus, sopas, mingaus e pirões. O pirão é uma papa de farinha de mandioca feita quando se mistura esta com água ou caldo quente. No Brasil o pirão pode ser preparado com diferentes tipos de caldos. O pirão mais comum é feito com a mistura da farinha de mandioca com a água em que foram cozidos peixes, formando uma papa viscosa que é comida como acompanhamento do prato principal. Outros tipos de pirão: • pirão de caldo de feijão • pirão de camarão • pirão de carne • pirão de mandioquinha • pirão de legumes Pato no Tucupi O pato no tucupi é um prato brasileiro típico da culinária paraense. É elaborado com tucupi, líquido amarelo retirado da mandioca brava, e com jambu, verdura típica do estado, que possui propriedade anestésica, causando uma leve sensação de tremor na língua. O tucupi e o jambu também estão presentes em outra iguaria paraense à base de camarão chamada tacacá, muito preparado no período do Círio de Nazaré. Pode ser acompanhado por arroz branco ou farinha-d'água de mandioca. Tacacá Tacacá é uma iguaria da região amazônica brasileira, em particular do Acre, Pará, Amazonas, Rondônia e Amapá. É preparado com um caldo fino de cor amarelada chamado tucupi, sobre o qual se coloca goma, camarão e jambu. Serve-se muito quente, temperado com sal e pimenta, em cuias. O tucupi e a tapioca (da qual se prepara a goma), são resultados da massa ralada da mandioca que, depois de prensada, resulta num líquido leitoso-amarelado. Após deixá-lo em repouso, a tapioca fica depositada no fundo do recipiente e o tucupi, na sua parte superior. Sua origem é indígena e, segundo Câmara Cascudo, deriva de um tipo de sopa indígena denominada mani poi. Câmara Cascudo diz que “Esse mani poí fez nascer os atuais tacacá, com caldo de peixe ou carne, alho, pimenta, sal, às vezes camarões secos.”. Sorvete Gelado (português europeu) ou Sorvete (português brasileiro), termo este também utilizado em Moçambique, é um tipo de guloseima doce e gelada que é tipicamente preparada a partir de derivados do leite. Pode possuir diversos sabores, tais como de frutas, chocolate ou caramelo. A mistura é arrefecida enquanto agitada, para evitar a formação de cristais de gelo. O gelado representa, de uma forma geral, todas as formas de doces gelados, sendo comumente utilizado como sobremesa. No entanto, os especialistas em culinária e os governos de alguns países distinguem vários tipos de gelado de acordo com as peculiaridades das diferentes formas de fabricação e ingredientes: o sorbet, de origem turca (Sherbat), assim como o gelato, de origem italiana, são alguns exemplos. Na região Norte os sorvetes que se destacam mais são os de açaí, cupuaçu, manga, taperebá, uxi, graviola e muruçi. Bibliografia: http://www.google.com.br http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1pagina_principal

Aspectos Culturais da Região Norte

A Região Norte do Brasil é formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Sua população é bem miscigenada (indígenas, imigrantes, cearenses, gaúchos, paranaenses, nordestinos, africanos, europeus e asiáticos), fator que contribui para a diversidade cultural da Região. A quantidade de eventos culturais do Norte é imensa, por esse motivo iremos destacar alguns desses vários elementos que compõem a cultura desse povo tão alegre e receptivo. São várias as manifestações culturais realizadas pelas diferentes tribos indígenas distribuídas pela Região Norte. O índio, por vaidade ou questões religiosas, se enfeita através de pinturas e acessórios durante suas celebrações. As duas maiores festas populares do Norte são o Círio de Nazaré, que no segundo domingo de outubro reúne mais de 2 milhões de pessoas em Belém (PA), e o Festival de Parintins, a mais conhecida festa do boi-bumbá do país, que ocorre em junho, no Amazonas. Realizado em Belém do Pará há mais de dois séculos, o Círio de Nazaré é uma das maiores e mais belas procissões católicas do Brasil e do mundo. Reúne, anualmente, cerca de dois milhões de romeiros numa caminhada de fé pelas ruas da capital do estado, num espetáculo grandioso em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré, a mãe de Jesus. O boi-bumbá é uma das variações do bumba meu boi, largamente praticado no Brasil. É uma das mais antigas formas de distração popular. Foi introduzido pelos colonizadores europeus, sendo a primeira expressão de teatro popular brasileiro. O Festival de Parintins é um dos maiores responsáveis pela divulgação cultural do boi-bumbá. No Bumbódromo apresentam-se as agremiações Boi Garantido (vermelho) e Boi Caprichoso (azul). São três noites de apresentação nas quais são abordados, através das alegorias e encenações, aspectos regionais como lendas, rituais indígenas e costumes dos ribeirinhos.
O carimbó é um estilo musical de origem negra, uma manifestação cultural marcante no estado do Pará. A dança é realizada em pares e são formadas duas fileiras de homens e mulheres, quando a música é iniciada os homens se direcionam às mulheres batendo palmas; formados os pares, eles ficam girando em torno de si mesmos. O Congo ou Congada é uma manifestação cultural de origem africana, mas com influência ibérica, o congo já era conhecido em Lisboa entre 1840 e 1850. É popular em toda a Região Norte do Brasil, durante o Natal e nas festividades de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. A congada é a representação da coroação do rei e da rainha eleitos pelos escravos e da chegada da embaixada, que motiva a luta entre o partido do rei e do embaixador. Vence o rei, perdoa-se o embaixador. Termina com o batizado dos infiéis.
Em Taguatinga, no sul do estado do Tocantins, as Cavalhadas tiveram início em 1937. Acontecem durante a festa de Nossa Senhora da Abadia, nos dias 12 e 13 de agosto. O ritual se inicia com a benção do sacerdote aos cavalheiros; a entrega ao imperador das lanças usadas nos treinamentos para a batalha simbolizando que estes estão preparados para se apresentar em louvor a Nossa Senhora da Abadia e em honra ao imperador. A Folia de Reis é outro evento comum nos estados do Norte. Comemora-se o nascimento de Jesus Cristo encenando a visita dos três Reis Magos à gruta de Belém para adorar o Menino-Deus. Dados a respeito dessa festa afirmam que a sua origem é portuguesa e tinha um caráter de diversão, era a comemoração do nascimento de Cristo. A Festa do Divino é de origem portuguesa, é uma da mais cultuadas em Rondônia, reúne centenas de fiéis nos meses de abril, maio e junho, proporcionando um belo espetáculo. Jerusalém da Amazônia é a segunda maior cidade cenográfica do mundo, onde se encena a Paixão de Cristo durante a Semana Santa. Esse é outro evento cultural de fundamental importância para a população de Rondônia. A herança indígena é fortíssima na culinária do Norte, baseada na mandioca e em peixes. No estado do Amapá, a carne de sol é bastante consumida pela população. Nas cidades de Belém e em Manaus é tomado direto na cuia indígena o tacacá, espécie de sopa quente feita com tucupi, goma de mandioca, jambu (um tipo de erva), camarão seco e pimenta-de-cheiro. O tucupi é um caldo da mandioca cozida e espremida no tipiti (peneira indígena), que acompanha o típico pato ao tucupi, do Pará. Na Ilha de Marajó se destaca o frito do vaqueiro, feito de cortes de carne de búfalo acompanhados de pirão de leite. Também da ilha vem a muçarela de búfala. A biodiversidade da Amazônia se reflete ainda na variedade de frutas: cupuaçu, bacuri, açaí, taperebá, graviola, buriti, tucumã, pupunha, entre outros. O artesanato no Norte é bem diversificado e os trabalhos são produzidos com fibras, coquinhos, cerâmica, pedra-sabão, barro, couro, madeira, látex, entre outros. São feitos bichos, colares, pulseiras, brincos, cestarias, potes, etc. O artesanato indígena é utilizado como enfeites, para compor a indumentária usada nos rituais e também para a produção de utensílios domésticos e na comercialização. Os Karajá são excelentes artesãos da arte plumária e cerâmica. Os Akwe (Xerente) são considerados o povo do trançado (cestaria) e os Timbiras (Apinajé e Krahô), são especialistas na arte dos trançados e artefatos de sementes nativas do cerrado.
No Tocantins se destaca o artesanato com capim dourado. É uma planta exclusiva do estado, sendo mais comum no Jalapão. Na produção dos artesanatos são feitas bolsas, potes, pulseiras, brincos, mandalas, chapéus, enfeites. Hoje são confeccionados por volta de 50 tipos de produtos; os artesanatos são necessariamente em formatos arredondados porque a fibra não permite ser dobrada. Por Wagner de Cerqueira e Francisco Graduado em Geografia Equipe Brasil Escola fonte de pesquisa:http://www.brasilescola.com/brasil/aspectos-culturais-regiao-norte