sábado, 30 de abril de 2011

Rir é o Melhor remédio!Homenagem aos Doutores da Alegria pelo mundo.


Em 1986, Michael Christensen, um palhaço americano,
diretor do Big Apple Circus de Nova York, iniciou o treinamento
de um grupo de artistas, que passariam então a visitar crianças
hospitalizadas. Ao realizar uma apresentação com o seu circo,
em um determinado hospital de Nova York, Michael Christensen
solicitou uma visita às crianças que estavam internadas e
impossibilitadas de participar da apresentação. Assim, agindo
de forma alegre, improvisada e despretensiosa, surge o grupo
denominado Clown Care Unit.

D o u t o r e s d a a l e g r i a e E n f e r m a g e m n o H o s p i t a l
Oliveira RR, Oliveira ICS.

Em 1988, Wellington Nogueira, brasileiro, fundador e
diretor artístico dos Doutores da Alegria, começa a integrar o
grupo americano. Em setembro de 1991, iniciou-se a
implementação de um projeto similar no Brasil, no Hospital e
Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (atual Hospital da
Criança), em São Paulo, enquanto outros projetos que
galgavam os mesmos objetivos começaram a ser implementados
na França e Alemanha.
Os Doutores da Alegria fazem parte de uma organização
d a sociedade civil,sem fins lucrativos,mantida por
patrocinadores e sócios mantenedores, que realiza cerca de
50 mil visitas por ano a crianças hospitalizadas no Estado de
São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. Tal iniciativa possui como
objetivo principal proporcionar alegria às crianças hospitalizadas, bem como suas famílias e profissionais de saúde.
O Centro de Estudos Doutores da Alegria surge devido à
necessidade de ampliar os conhecimentos que cercam tal
projeto,sistematizando suas ações nos hospitais e
relacionando-as ao desenvolvimento da saúde, agregando
artistas e profissionais com o mesmo propósito. Também visa
propiciar aperfeiçoamento para os artistas que compõem o
grupo, além de disponibilizar bibliografias para alunos e demais
representantes de outras entidades.
A equipe de artistas que compõe o grupo é formada por
profissionais especializados na arte do palhaço (áreas de teatro
clown), artes circenses e musicais. Os novos integrantes
recebem treinamentos que objetivam a ambientação com a
instituições que será visitadas e demais procedimentos
hospitalares, bem como são fornecidos regularmente cursos
de aprimoramento técnico e artístico.
Os profissionais visitam cada unidade de internação duas
vezes por semana, por aproximadamente seis horas diárias. Em
duplas, percorrem cada leito (inclusive em unidades de terapia
intensiva e ambulatórios), buscando, por cerca de seis meses,
comparecer ao mesmo hospital, visando à criação de vínculos
entre os diferentes profissionais que integram a equipe de saúde
e familiares, vínculos estes que serão benéficos para criança.
Como método de aproximação, possuem como princípio básico a
aceitação da criança e, por meio de improvisação e caracterização
(roupas, objetos, maquiagem), iniciam seu trabalho artístico.
Para difundir o trabalho desenvolvido pelo grupo, palestras
são ministradas em congressos, hospitais e eventos, aliando
informação e entretenimento em prol da apresentação dos
valores e filosofia do grupo. Nessas ocasiões, eles procuram
demonstrar como ocorrem as relações entre palhaços e
ambiente hospitalar, bem como o poder humanizador de tais
relações, e divulgar a importância da alegria no que concerne
à superação de obstáculos, propiciando o surgimento de
criatividade e transformações.
http://www.eean.ufrj.br/revista_enf/20082/07ARTIGO03.pdf

Criança tem que brincar e isso é importante!

Brinquedos para crianças com necessidades especiais

Tem coisa mais gostosa que brincar? Para os adultos pode até parecer bobeira, mas as atividades lúdicas são fundamentais, pois possibilitam o desenvolvimento em vários aspectos. Quando se trata de crianças com necessidades especiais, a brincadeira assume papel ainda mais importante. “Brincar complementa a reabilitação, pois propicia a qualidade de vida e também os ganhos funcionais. É uma estimulação fundamental para auxiliar na recuperação ou mesmo na criação de mecanismos adaptativos”, afirma Germana Savoy, coordenadora da Associação Brasileira de Brinquedotecas (ABBri). Escolhas conscientes - Na hora de comprar brinquedos, os pais devem levar em consideração, sobretudo as preferências da criança, assim como as habilidades e capacidades funcionais. “Determinar que a criança com necessidade especial só fique com o brinquedo adaptado é uma forma de excluí-la”, defende Germana.




É mais importante selecionar o brinquedo de acordo com o desenvolvimento do que com a faixa etária. O que vai resultar em um largo sorriso não é apenas o jogo – adaptado ou não –, mas a estratégia e a dinâmica da brincadeira. Estímulos ideais - A criança precisa de desafios para sentir-se estimulada, assim como êxito na exploração do brinquedo. O que vale é que o pequeno sinta-se valorizado pela conquista, seja montar um bloco ou apertar um botão. “À medida do possível, as crianças devem ser expostas às experiências e brincadeiras naturais da idade. O importante é ter pessoas preparadas para facilitar e mediar a interação”, alerta.




Estratégias como texturizar, sonorizar ou iluminar móbiles, chocalhos e demais acessórios possibilitam que o objeto seja melhor percebido. A música, o canto e a representação de histórias são indicados para qualquer criança, inclusive as com limitações graves no leito. Vale abusar de máscaras, fantasias, bonecos e super heróis, uma boa alternativa aos distúrbios comportamentais. Para estimular a percepção visual, vale lançar mão de lanternas, purpurina e laminados. Os rostos de brinquedos com muitos detalhes e cores contrastantes ajudam a organizar esquemas visuais. Utilizar os demais sentidos na brincadeira, como a audição e o tato, é fundamental.




As crianças com limitações motoras devem ter seu acesso facilitado a diversos ambientes e posições que possibilitem a exploração. No caso das limitações auditivas, as brincadeiras corporais são as mais indicadas. Jogos de percussão são interessantes, pois possibilitam perceber a vibração do som e ampliar a sensibilidade. A escolha certa - Com a consultoria de Germana Savoy, selecionamos algumas opções para ajudar você a se -inspirar na hora de comprar o brinquedo para o seu filho. Mas lembre-se: seja qual, a diversão fará toda a diferença se ele tiver o seu estímulo e companhia. Aproveite! Brinquedos adaptados mundo afora - Fora do Brasil, principalmente nos Estados Unidos, há muitas lojas especializadas em brinquedos para crianças com necessidades especiais. Há de tudo e é uma pena que a maioria não entregue fora do país. Uma das que tem mais opções é a Beyond Play (www.beyondplay.com). Vale a visita virtual. As lojas a seguir fazem entregas internacionais: Sillyas Toys (www.sillyasstoys.com) - Essa loja virtual, além de brinquedos comuns, mas nada convencionais, tem opções para crianças com necessidades especiais, separadas em uma categoria. Há quebra-cabeças, jogos de memória e até uma inusitada mini-bateria para ser tocada com os dedos. Fat Brain Toys (www.fatbraintoys.com) - Tem uma infinidade de brinquedos separados por categorias de necessidades especiais como desenvolvimento motor, socialização, linguagem e atividades sensoriais. As opções são separadas também por faixa etária, de bebês a adultos em alguns casos. PlayAbility Toys - (http://www.playabilitytoys.com/) O site classifica os brinquedos de acordo com as necessidades especiais e f-ornece informações completas sobre os produtos. Os brinquedos podem ser encontrados por categorias de necessidades especiais: física, sensorial, cognitiva ou de comunicação ou ainda por necessidades específicas como tetraplegia ou paralisia cerebral.







Fonte: http://andrea-dicasdaandrea.blogspot.com

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Receita da Semana(Bolo de Caneca)




Uma boa sugestão para o Dia das mães,já pensou o papai preparando esse bolo com seu filho para dar a mamãe!Divertido e gostoso!!!

O Dia Do Casamento de um príncipe e uma plebéia.


O casamento do séc. XXI


Qual a linha Sucessória da coroa britânica e a importância do príncipe Willian para a coroa .





William é o segundo da linha sucessória da coroa britânica. Na lista de sucessão da rainha Elizabeth II, o príncipe, que se casou nesta sexta-feira, fica atrás apenas de seu pai, príncipe Charles.

>> FOTOGALERIA: Súditos disputam lembranças comemorativas da festa

A lista é formada a partir de elementos como o grau de parentesco com o atual monarca e o sexo. As normas para se compor a lista foram aprovadas em 1689 e podem vir a sofrer mudanças nos próximos anos.

Confira os cincos primeiros da linha sucessória de Elizabeth II:

1. Príncipe Charles - 62 anos. O príncipe de Gales é filho da rainha Elizabeth II e pai de William.

2. Príncipe William - 28 anos. Recém-nomeado duque de Cambridge, ele é filho do príncipe Charles com a falecida princesa Diana.

3. Príncipe Harry - 26 anos. Príncipe Henry de Gales e irmão mais novo de William.

4. Príncipe Andrew - 51 anos. É o duque de York.

5. Princesa Beatrice de York - 22 anos. É a primeira mulher na lista e filha mais velha de Andrew.

A linda e verdadeira história de uma menina que sonhava um dia se casar com o príncipe.

foto de Mário Testino

Hoje assisti a um casamento que parecia sonho,um casal jovem,educado e lindo,mas queria saber como essa linda moça conseguiu atingir o coração da realeza, fui atrás de informação,e para minha surpresa descobri uma jovem perseverante em um ideal de amor,Vamos ler?
KATE MIDDLETON
. Catherine Elizabeth Middleton tem 29 anos, seis mêses de diferença do príncipe William
. A futura princesa nasceu em 9 de janeiro de 1982 em Reading, ao sul da Inglaterra
. Filha de um ex-piloto de avião e de uma ex-aeromoça que se tornaram empresários bem sucedidos com um negócio de venda de artigos para festas infantis
. Quando adolescente, tinha um pôster de William com uniforme de pólo na parede do quarto
. Kate estudou em boas instituições, como o colégio particular de Marlborough, onde tirou boas notas e praticou vários esportes, como hóquei sobre a grama e tênis. Seus colegas de escola a descrevem como uma menina de quem não se pode falar mal
. O casal se conheceu na universidade Saint Andrews, numa cidade pequena da Escócia
. Os dois cursavam História da Arte e se tornaram próximos logo no primeiro ano, quando William enfrentou dificuldades para se adaptar e ela o convenceu a mudar para Geografia
. No segundo ano, passou a dividir apartamento com o príncipe, com quem hoje vive no Norte de Gales (North Wales), e dois amigos
. Cautelosa com o assédio da indústria da fofoca, em 2005 Kate solicitou a seu advogado que fizesse um acordo com a imprensa sensacionalista
. Após obter o diploma universitário, a namorada de William atuou por um tempo na grife de roupas Jigswa. Mais tarde, entraria para o lucrativo negócio familiar
. Apesar das ocupações, ela chegou a ser criticada pela imprensa por não ter um trabalho em tempo integral. Foram-se os tempos em que nobres - ou quase nobres - se caracterizavam por não trabalhar
. Kate foi pedida em casamento por William durante férias no Quênia em outubro deste ano. Segundo ela, foram “férias maravilhosas”
. Como noiva do príncipe William, Kate carrega no dedo o mesmo anel usado por Lady Di, mãe do noivo e que pode vir a virar moda, já que também é parecido com o de Carrie, de Sex and the City, igualmente feito de uma pedra escura. “É minha maneira de garantir que minha mãe não está ausente da emoção deste dia”, disse o príncipe, durante o anúncio oficial do casamento
. Kate admite que entrar para a família real é um “desafio”, mas confia no apoio do noivo. “William é um grande professor, espero que possa me ajudar ao longo do caminho”

Pesquisa:http://veja.abril.com.br/

quinta-feira, 28 de abril de 2011

02 DE ABRIL DIA MUNDIAL DA CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO



Criança sempre a florir

///////

Criança autista, hoje pensei em ti,

Dá-me a tua mão, leva-me ao teu mundo,

Para mim és uma flor de exótica beleza,

Podes ser jovem, adulto,

Mas manténs a sensibilidade que eu já perdi.

Ficas isolada no teu canto, não queres brincar,

Eu sei que tens dificuldade de me entender,

De entender este meu mundo feio, pesado,

Preferes o teu, feito de luz e harmonia.

Criança, sou eu que sou diferente

Sou eu que erro, que peco,

Sou eu que faço sofrer, que não sei viver,

Criança, mostra-me o teu mundo,

Ensina-me a ser a ser feliz.

Poema e fotos-Luna
Publicada por Multiolhares

Empilhamento de copos como técnica para pessoas com TDAH e Autismo

Escolas dos EUA colocam no currículo empilhamento de copos

A arte chamada de Sports Stacking era usada para desenvolver coordenação motora de autistas e também TDAH. Até que um professor de educação física conheceu a técnica e resolveu transformá-la em esporte. Já existe até campeonato de empilhamento e desempilhamento de copo em Dallas, nos Estados Unidos.

Fonte: http://videos.r7.com

ALGUNS DEPOIMENTOS DE ADULTOS PORTADORES DE TDAH

DEPOIMENTOS !! TDAH





O homem que enrolava

Eu sempre fui assim, sabe? Desde pequeno, só que agora minha vida mudou, as coisas são diferentes quando você é adulto. Tem o trabalho, as outras pessoas que dependem de você e o que você faz. Mas sempre fui um cara que estudava na véspera e acabava passando. Dava uma "enrolada" aqui, outra ali e tudo se ajeitava. Ainda achavam que eu era ótimo aluno. Só que agora, na faculdade, não tem como "enrolar", porque a quantidade de material para estudar é absurda e também muito complexa. Leu, leu; não leu, não consegue "enrolar". Pelo menos a média dos professores. Acontece que acabo me sentindo burro, uma verdadeira fraude, porque consegui chegar até aqui "enrolando" todo mundo sem nunca ter estudado a fundo e me aprofundado nas coisas que deveria.

As pessoas acham que sou pedante quando digo que nunca estudei direito, mas é a pura verdade. Estudar, mesmo, só conseguia quando era em grupo. Aí eu conseguia ficar mais tempo concentrado e decorar a matéria. Sozinho, nunca estudava muito tempo. Levantava, ia fazer outra coisa, beber água, ligar o rádio. Ou então passava de uma matéria para a outra, sem acabar a primeira. Hoje, a impressão que tenho é que minha capacidade de aprendizado se esgotou completamente: não consigo aprender mais nada. Leio, leio e não "fixo" mais nada. Sempre estou voltando para as páginas anteriores para ler de novo e ver se consigo memorizar. Quando memorizo, só dura pouco tempo. O mais impressionante é que isto não ocorre apenas com estudo, mas com as coisas em geral. Vale para pessoas que conheci há algum tempo (e não me lembro, volta-e-meia passo vexames), coisas que aconteceram (e os outros lembram, mas eu não) e até mesmo coisas que comprei e nem lembrava que tinha.

O médico disse que sempre fui assim e que agora que minha vida virou uma loucura de tanto estudo e trabalho é que meu déficit de atenção ficou tão evidente. Segundo ele, o DDA não aumenta, mas a impressão que eu tenho é que fiquei muito pior do que era antes.


A mulher que não fazia as coisas

Você acredita que alguém tenha 35 coisas para fazer num dia? Pois é exatamente isto que eu tenho para fazer na data de hoje, está numerado na minha agenda eletrônica. E sabe por quê? Simplesmente vou repassando coisas que não fiz (e deveria ter feito) para os dias seguintes e a lista vai aumentando. O mais absurdo é que eu não fiz metade do que tinha que ter feito porque fiquei em casa, despreocupada, descansando, "na boa". Ao contrário, fiz um monte de coisas e ainda inventei outras tantas para fazer. Resultado: cada dia que passa me sinto mais estressada e cheia de coisas para fazer e acho que não vou dar conta, mesmo. Não tem jeito de me organizar ou escolher apenas o que é importante. Faço coisas menos importantes na frente (ou no meio, o que é mais comum) de coisas importantes que deveria fazer.

E não tem jeito. Já tentei me organizar, usar uma agenda como uma pessoa normal. Eu anoto e depois não consulto. Ou então anoto e nunca acho a anotação que queria. Procuro algo que eu tenho a absoluta certeza que anotei - o número de um documento, por exemplo - e não lembro sequer de que período foi feita a anotação (não lembro nem da época do fato) e tenho que procurar dia por dia, por meses a fio. Isto quando eu não "olho por cima", sem realmente ler cada coisa.

Esta lista atual mesmo provavelmente não corresponde à realidade. Tem ítens que já estavam há tanto tempo que eu deletei e não coloquei mais para os dias seguintes. Outros importantíssimos (acabei de lembrar de um neste exato momento que estou falando com o Sr.) nem estão listados.
Esta história de agenda e lista de coisas a fazer é recente; decidi isto porque sou muito desorganizada. Só para se ter uma idéia, tenho que despejar um inquilino que não paga o IPTU. Pois bem: não sei onde está o contrato, não acho os carnês anteriores do imposto e meu advogado diz que não pode me ajudar se eu não encontrar os documentos. E os meu clientes ainda têm uma enorme confiança em mim e no meu trabalho, me acham super-competente e organizada ! Como, eu não sei...


Achei o que não procurava!

Tenho 36 anos, separado, cinco filhos uma neta e estou agora aqui na frente do meu PC com os olhos cheios d'água porque acabei de ler um depoimento chamado...(tive que voltar a página para ler novamente)... O HOMEM QUE ENROLAVA. Lendo esse texto vi minha vida passar na minha mente, praticamente 80% do que está escrito já se passou na minha vida e a razão desta minha emoção é saber que isso, que me acompanha desde garoto e já me prejudicou bastante, tem cura, tem controle, tem parâmetros para se identificar em que grau se encontra. Não imaginam como estou contente em ter aberto, novamente, ontem, a revista EXAME e ter encontrado uma matéria fantástica sobre o DDA. Já são 18.05 hs de quinta-feira e preciso ir agora, mas garanto que estou indo confiante (e emocionado) que minha vida pode melhorar - ou melhor, vai melhorar. Amanhã mesmo vou ligar nestes números que encontrei aqui e procurar ajuda, logo que puder vou dar meu depoimento do que é minha vida e o que já passei, e quem sabe, mais tarde, dar outro contando os resultados. Estou muito feliz, obrigado a todos que estão engajados neste trabalho. Obrigado.


A mulher distraída

Lendo a matéria da revista EXAME e alguns dos depoimentos deste site, me reconheci em muitos deles: sou distraída (meu namorado diz que não posso ter nada caro porque perco tudo...), nunca consigo me fixar por muito tempo em conversas, estudo ou aulas, sempre me pego "viajando" quando mais queria prestar atenção (embora não tenha dificuldades de concentração em coisas bobas, como literatura "fácil" ou filmes), me distraio até fazendo sexo!

Não aguento mais sonhar acordada, eu sofro por não estar "fixada" no que preciso...


O Eterno Insatisfeito

Das minhas lembranças da infância, existem três que me acompanham sempre. Na verdade, a primeira não pode ser uma lembrança, segundo minha ex-psiquiatra, pois isso é impossível. Mas continuo a afirmar: é uma lembrança! Desde minha mais tenra idade, isso quer dizer, logo que nasci, há como que um vulcão dentro de mim querendo explodir. Lembro de estar no berço e sentir uma extrema angústia, como se não deveria estar ali, como que se quisesse voar, me libertar, fugir. Era muito angustiante estar ali preso, sem pode falar ou caminhar. Estranho lembrar disso, mas eu lembro!!! A segunda é sobre o maior prazer da minha infância e que me proporcionava tamanha alegria que nunca mais senti igual: minhas brincadeiras ao ar livre, no mato, correndo na rua, sem ter que prestar atenção em nada, em ninguém. Subia em árvores e me atirava de dois, três metros de altura sobre arbustos. Entrava nas partes de mato mais fechadas, onde ninguém se arriscava. A terceira, é sobre minhas dificuldades na escola e nos estudos. Dos sete aos doze anos de idade, NUNCA estudei. Não conseguia, simplesmente. Era uma tortura! As escolas em que estudei eram públicas e não era exigido muito de seus alunos. Assim, nunca precisei estudar e tirava sempre notas boas. Meus professores ficavam irritados, pois nunca parava quieto nas aulas, conversava durante a aula e dispersava a todos. No boletim, o de sempre: bom aluno, tira boas notas, mas seu comportamento é muito ruim. Precisa melhorar! Ou então: é bom aluno mas não se esforça o suficiente! Todos diziam que eu era indisciplinado e que não respeitava ninguém. Isso me deixava triste, pois não podia controlar isso. Tinha fama de relaxado e pouco esforçado.

Minha mãe sempre fala que eu era um terremoto, um capeta. Até os quatro anos, gritava e fazia o maior fiasco quando queria alguma coisa, como subir na mesa de doces no aniversário de algum amigo. Conta ela que meu primo, bem mais tranqüilo que eu, ganhou uma caixa para ficar dentro brincado quando tínhamos quatro anos (temos a mesma idade. Meu primo passava o dia dentro da caixa brincando. Então ela resolveu fazer uma para mim. Quando me colocou dentro, o fiasco: comecei a gritar e gritar até que me tiraram de lá. E sempre foi assim segundo ela. Nada me satisfazia, não ficava quieto nunca, não conseguia brincar nem por meia hora dentro de casa ou com algum brinquedo que tivesse ganhado. Ela (e outras pessoas mais próximas) sempre diz: ninguém conseguia te agüentar. Sempre me senti muito, mas muito diferente. Nada me satisfazia durante muito tempo, tudo passava a ser um tédio com o tempo, principalmente depois que as minhas brincadeiras na rua (correndo, pulando e escalando sem parar) não faziam mais sentido, pois já era adolescente. Então comecei a procurar uma resposta de forma incessante para minha angústia, minha insatisfação. Freqüentei diversas religiões, tentei trabalhar num escritório (um terror, esquecia as coisas, me atrasava, levava bronca toda semana). Lia livros de toda espécie, sempre procurando uma explicação (nem preciso dizer que não conseguia ler o livro inteiro). Então, até que enfim, aos 15 anos, achei o alívio que tanto procurava: nas drogas. Usei muita, mas muita droga durante quatro anos. As minhas preferidas eram do tipo estimulante cocaína, anfetaminas. Não gostava de maconha e álcool. Isso durou até os dezenove anos, quando decidi por conta própria abandonar o vício. E consegui, graças a Deus! Eu sou do interior do RS e me mudei para Porto Alegre há sete anos. Aqui, fiz de tudo. Dei aulas de computação, fiz um semestre de engenharia, um ano de jornalismo, trabalhei um ano na companhia de telefonia, fiz um pouco de tudo. Mas nada me satisfazia. De uma hora para outra, resolvi fazer medicina. Estudei durante oito meses de uma forma absurda. Hoje nem acredito que pude fazer aquilo. Se ficasse acordado por dezesseis horas num dia, estudava pelo menos doze. Mas consegui, passei. Só que após algum tempo de entusiasmo e empolgação, tudo voltou ao normal. Fico entediado de estudar. Demoro para fazer as coisas que devem ser feitas. Agora estou no internato. E agora a cobra está fumando. A exigência é grande, não tem moleza. Os residentes nos cobram muito, preciso ficar atento a tudo, preciso chegar na hora... E isso para mim é um verdadeiro sacrifício sobre-humano. Vejo meus colegas levarem numa boa e não entendo como eu me enrolo tanto, me canso tanto. Após três horas atendendo, me sinto um trapo, um traste de tão cansando. Bem, nesse meio tempo, fiz sete anos de psicoterapia. Mas nada mudou em todas as tentativas de orientação, medicação. Continuo sofrendo esse eterno dilema de querer fazer as coisas e simplesmente não conseguir. Por exemplo, ler um bom livro, ler periodicamente artigos e outras coisas de medicina, sair para me divertir, conversar conseguindo expressar as milhões de coisas que vão me passando pela cabeça, parar de ler todas as placas de anúncio, de trânsito e de carro quando caminho pelas ruas, usar internet sem ter que abrir quatro, cinco, seis janelas ao mesmo tempo, organizar meu dia seguinte, parar de sentir tédio. Mas agora estou feliz! Encontrei pessoas muito parecidas comigo e fiz o meu diagnóstico: déficit de atenção. Vou procurar nesta semana o serviço do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, pois preciso de orientação. Estou feliz, mas ainda assim entediado.


Menina diferente

Minha mãe conta que desde que sou pequena sabe que tenho algo diferente... Sempre tive dificuldades de me concentrar em tudo o que fazia. Procurei ajuda para entender porque estudava tanto e meu rendimento era tão baixo, pois esquecia 50 por cento do que já tinha estudado ou então me dispersava muito na prova. Agora tenho 23 anos e ainda sofro muito com isso. Também passei a ter depressão, a ponto de ficar boa parte do dia deitada sem fazer nada. Quanto aos sintomas de TDAH, acho que eles são: minha incrível capacidade de sonhar acordada (passo muito tempo do dia assim), não conseguir cumprir metas, respeitar horários, ter disciplina. Tento me esforçar para ter mais organização e força de vontade, mas não consigo. Algumas vezes acordo e quero fazer tudo naquele dia, planejo, etc. Mas ao final do dia já estou com preguiça e adio tudo mais uma vez. A preguiça é um sintoma constante na minha vida... e me odeio por isso... gostaria de ter autocontrole total de mim.


Férias terrivelmente relaxantes

Meu marido nunca tinha percebido com tanta clareza a minha total incapacidade de relaxar e permanecer quieta. Como ambos trabalhamos muito e eu levo trabalho das crianças da escola para casa, estou sempre ocupada. Nos fins-de-semana estou sempre preparando algo ("é inadiável, desculpe querido") ou então me ocupando dos filhos. Quando não estou me ocupando dos filhos, estou resolvendo problemas da casa.

Pois bem, ele resolveu nos dar de presente um final de semana num desses hotéis tipo resort, no Nordeste, que só tem praia e mais nada para fazer. Nada, mesmo ! Logo no final do primeiro dia eu parecia uma doida andando de um lado para outro procurando o que fazer. Andava na praia, corria na areia, ia para a piscina, voltava para a praia. Abria e fechava o livro. Inventava alguma coisa o tempo todo. No segundo dia já estava querendo ir embora. É engraçado que eu sempre fantasio situações de relaxamento, como uma casa no campo, coisas assim. Mas descobri que sou incapaz de suportar uma vida monótona.

Sabe de uma coisa? A tal da hiperatividade do DDA não é apenas física, é mental também. Minha mente não consegue ficar parada nem por um instante. Até mesmo na fila do banco (que é um suplício, imagino que para todo mundo que tem DDA) eu fico fazendo brincadeiras mentais com os dizeres dos pôsters ou fantasiando situações, "voando" como se diz. Por isso é que me ocupo o tempo todo. Eu costumo dizer que descanso carregando pedras. Não consigo ficar sem fazer nada. Bem, no final da viagem meu marido tirou uma conclusão (que eu já estava cansada de saber): nossa filha tinha a quem puxar. Ela estava em tratamento para DDA há pouco menos de um ano.

Mas, por outro lado, é justamente esta energia toda que me fez chegar até onde cheguei, ser considerada uma excelente profisssional. As pessoas não me vêem como "estressada" ou "hiperativa", apesar de ser exatamente assim que eu me sinto.




Pare e Pense, você se enquadra nestes depoimentos descritos?

Procure ajuda ainda é tempo!
Fonte do Texto

Imagem do google

http://www.tdah.org.br/

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Hiperativos famosos todos foram brilhantes e fizeram história com suas mentes inquietas.Sugestões de sites para saber se você tem TDAH

Hiperativos Famosos
● Alexander Graham Bell
● Albert Einstein
● Beethoven
● Bill Cosby
● Cher
● Tom Cruise
● Salvador Dali
● Jim Carrey
● Leonardo da Vinci
● Walt Disney
● Kirk Douglas
● Thomas Edison
● Galileo Galilei
● Danny Glover
● Whoopi Goldberg
● Ernest Hemingway
● Dustin Hoffman
● Magic Johnson
● John Lennon
● Abraham Lincoln
● Wolfgang Amadeus Mozart
● Napoleon Bonaparte
● Isaac Newton
● Nostradamus
● Pablo Picasso
● August Rodin
● Muhammad Anwar al-Sadat
● Socrates
● Steven Spielberg
● Leo Tolstoy
● Van Gogh
● Michael Phelps

Fonte: Wikipedia


Sugestões de sites para testes de TDAH
Testes para adultos
http://www.tdah.net.br/teste.html
Testes para crianças
http://www.universotdah.com.br/testes/teste_criancas_avaliacao_preliminar.htm

Tipos existentes de TDAH

Segundo Russel Barkley (2002), o TDAH pode ser classificado em quatro modalidades, com ou sem comorbidades, cada um dos quais requerendo tratamento adequado, como segue:
Russel Barkley

TDAH do tipo predominante desatento - se resume em falta de atenção sustentada, distração. Geralmente são crianças dóceis, fáceis de lidar, porém com dificuldades de aprendizagem desde o início de sua vida escolar, pois sua falta de atenção sustentada não permite que elas mostrem seu potencial;

TDAH do tipo Hiperativo/Impulsivo -não apresentam dificuldade de aprendizagem nos primeiros anos de vida escolar, podendo, no entanto, aparecerem por volta da 5ª série ou mesmo posteriormente, com evolução do grau. Essas crianças podem desenvolver um padrão de comportamento disfuncional, tumultuando as aulas. Podem apresentar comportamentos de resistência à frustração, podem ser imediatistas e demonstrar dificuldades em seguir regras, o que acaba fazendo com que apresentem altas taxas de impopularidade e de rejeição pelos colegas;

Segundo Russel Barkley (2002), o TDAH pode ser classificado em quatro modalidades, com ou sem comorbidades, cada um dos quais requerendo tratamento adequado, como segue:


TDAH do tipo combinado - caracteriza-se pela falta de atenção sustentada, hiperatividade e impulsividade. Acarreta um maior prejuízo no funcionamento global e, quando comparado aos outros dois tipos, é o que apresenta maior número de comorbidades;

TDAH do tipo inespecífico - verificado quando não há um número de sintomas suficiente para uma classificação em qualquer dos tipos antes descritos, sendo que um ou vários dos sintomas de cada um deles estão presentes, e prejudicam o desempenho escolar, familiar e profissional do paciente. O critério, aqui, é mais dimensional do que quantitativo.
Eliminar qualquer observação negativa a respeito da criança

Para evitar que a auto - estima da criança seja prejudicada é importante que o professor aumente a frequência de reforços positivos, ele poderá pontuar para a criança, para a família e para a escola os avanços dela, os pontos nos quais ela se destaca e assim aumentar a confiança que todos terão nela.

A perspectiva de que o comportamento deve ser compreendido em relação ao contexto onde ocorre, e que seus determinantes e mantenedores dependem da relação estabelecida com o meio, o comportamento dos pais em relação ao problema da criança é fundamental. Entretanto, a orientação dos pais é um componente frequentemente incluído no atendimento de portadores do TDAH. As intervenções baseadas na família são consideradas eficientes para auxiliar inclusive no manejo de problemas associados ao TDAH, como depressão e ansiedade.

A comunicação com o portador de TDAH deve ser clara, franca e direta. Além da importância da comunicação, da estrutura familiar e do respeito ao tempo de cada criança neste processo de aprendizagem.

O ensino de habilidades deve priorizar como meta, um comportamento específico por vez. Assim que uma meta tiver sido atingida, outra será priorizada, e assim por diante.

Ao estabelecer um comportamento como meta, é importante organizar tudo de modo a assegurar que a criança tenha uma boa chance de conseguir realizar o que está sendo exigido dela. Ao obter êxito em uma tarefa, a criança sente-se reforçada e competente para continuar tentando. Os progressos devem ser apontados e reforçados, estimulando assim a criança a continuar.

Embora pareça evidente, nem sempre está claro para a criança porque determinado comportamento é esperado dela.
3.6 Ajudar com as Tarefas e Estudo em Casa

Complementando Paulo Mattos (2001) que diz que a criança deve ser estimulada a realizar as tarefas escolares e a estudar em casa. A família pode desempenhar importante papel neste sentido, esclarecendo sobre as consequências de estudar ou não, despertando o interesse e tornando o estudo compatível com as metas da própria criança. Além disso, é importante não cobrar resultados, mas sim desempenho.

Edna Maria Marturano (1999) também conta que quanto mais nova a criança, maior a necessidade de supervisão de suas atividades. Pesquisas afirmam que o progresso na aprendizagem escolar está relacionado à supervisão e à organização das rotinas do lar. Supervisionar inclui verificar se a criança está cumprindo os horários da rotina e orientá-la na execução das tarefas. A criança não pode se sentir abandonada. Embora necessite que o adulto a oriente, é inaceitável que os adultos façam as atividades por ela. Quando os pais fazem os deveres escolares de seus filhos, estes geralmente se sentem incapazes.

3.7 Organizar a rotina

De acordo com Hübner e Marinotti (2000) a rotina se refere aos horários definidos para a realização das diversas atividades que a criança deve cumprir a cada dia. Sua organização supõe a distribuição dos horários para os estudos. Assim, é importante que os horários estejam claramente estabelecidos: hora de ir à escola, de comer, de estudar em casa, de realizar atividades como brincar e assistir à TV etc. A agenda diária e semanal deve estar sempre disponível para ser consultada pela criança: um cartaz grande e colorido em geral é uma boa estratégia.

Os pais devem consultar a criança e, se necessário, os professores, para obter informações sobre as atividades, sua freqüência e duração. Somente com dados claros e precisos poderão compor uma rotina adequada e possível de ser cumprida sem estresse. Os finais de semana também devem ser incluídos na agenda, tomando-se o cuidado para que haja períodos longos em que a criança possa ter liberdade para escolher que atividade realizar.

Uma questão relevante na definição dos horários é que os pais demonstrem que os estudos são uma das atividades prioritárias e o tempo para tal condição deve ser respeitado. A realização das atividades escolares deve vir sempre em primeiro lugar para evitar que a criança a adie para quando estiver cansada. Entretanto, os pais devem permitir que a criança também faça o que gosta (brincar, divertir-se com o computador, praticar esporte etc.), mas tais atividades devem ser deixadas para depois da realização das tarefas escolares (a questão dos direitos e deveres).

Todos os familiares que moram na mesma casa devem se envolver e seguir a rotina favorável para criança: não assistir televisão enquanto a criança estuda; ter horários combinados para estudo, etc.

Problemas de desempenho ou de comportamento na escola são uma das causas mais comuns de estresse para pais e filhos. Em geral, o nível de estresse é diretamente proporcional à frequência de cobranças de intervenção feitas pela escola, ao tipo de acusações, assim como ao acesso ou não a informações concedidas aos pais sobre como proceder. Algumas consequências desse quadro são a esquiva em ir à escola e em envolver-se nas atividades escolares dos filhos.

Segundo Hübner e Marinotti (2000), sem orientação adequada e com pouco tempo, alguns pais acabam usando de práticas coercivas (agressões físicas e castigos) para tentar mudar o comportamento da criança em relação aos estudos. Essas dificuldades, aliadas à baixa frequência de comportamentos infantis reforçados (já que a probabilidade de comportamentos adequados nessa situação pode ser baixa), podem gerar comportamentos infantis de fuga da situação. As crianças, portanto, podem se recusar a ir à escola, podem mentir dizendo que não têm tarefa de casa etc. Os pais, então, tendem a castigá-las por seu comportamento e um novo ciclo se inicia. Nesses casos, as autoras afirmam que mudanças em contingências familiares e suporte pedagógico podem ser necessários.

As crianças aprendem muito rapidamente observando os adultos. Se os pais estabelecem também uma rotina para si, e a cumprem, poderão ajudar seus filhos servindo como modelo de responsabilidade e autocontrole. Além disso, crianças que vêem seus pais lendo ou realizando atividades similares às atividades escolares (ler, escrever, estudar etc.) aprendem que essas são valorizadas pela família e passam a valorizá-las também.

Uma agenda sobrecarregada de atividades é uma condição que dificulta o estabelecimento de uma rotina infantil saudável. Atividades como aula de dança, de inglês, de música, devem ser motivadoras para a criança e não uma carga imposta. Para tanto, os pais devem envolvê-la na escolha de atividades opcionais, incentivá-la e devem participar e respeitar suas escolhas. A criança tem o direito de poder errar ao fazer sua opção, pois o momento de errar é esse; assim ela poderá descobrir o que mais gosta de fazer.

3.8 Proteger e incentivar a independência

Esse não é um limite fácil de ser estabelecido. Há pais que persistem no controle e nas ordens, mesmo quando os filhos já demonstram habilidade para tomar iniciativa para o estudo. Uma opção é ensinar à criança o processo para chegar às respostas. Pais não precisam ser um poço de conhecimento, mas um modelo de responsabilidade (Hübner, 1999).

Dessa forma, é importante aprender a observar a criança, avaliar suas capacidades, suas preferências e seu ritmo, que devem, na medida do possível, ser respeitados. Os pais devem avaliar que atividades são realmente importantes para a criança a fim de organizarem uma agenda que a deixe realmente feliz, sem excessos de obrigações não condizentes com sua idade e interesses.

3.9 Promover um ambiente adequado para estudar

Hübner (1999) explicita que é necessário dispor um ambiente adequado para o estudo, possibilitando um espaço físico sem distrações, com pouco ruído, arejado, iluminado e organizado. Deixar acessível o material necessário para a realização das tarefas escolares, além de demonstrar disponibilidade para consulta ou para pedidos de ajuda em caso de dúvidas. É importante que a harmonia e a tranqüilidade também estejam presentes. Um ambiente caótico não promove a educação.

Para Hübner quando os pais respondem a esses requisitos com boa vontade, criam um ambiente que ajuda a criança a perceber que as tarefas escolares devem ser cumpridas e que o estudo é valorizado.

3.10 Estabelecer interações positivas

O uso de sistemas coercitivos de controle como castigos, retiradas de privilégios, broncas, sermões e humilhação não contribuem para que a criança passe a apresentar um comportamento adequado (por exemplo, ser responsável, realizar as tarefas escolares etc.). Além disso, castigos relacionados a questões escolares contribuem, a médio prazo, para produzir falta de interesse por assuntos da escola (não querer fazer o dever de casa, simular doenças para não ir à escola, não prestar atenção no que está sendo ensinado etc.).

Dessa forma, os pais devem estabelecer condições que propiciem comportamentos considerados relevantes para a educação de seus filhos. A criança não nasce responsável, mas aprende a se comportar responsavelmente.

Hübner (1999) reforça que elogios sinceros, imediatos e contextuais relacionados às respostas da criança aumentam a probabilidade do comportamento de estudar. Portanto, os pais devem elogiar sempre o empenho em qualquer atividade. Qualquer criança precisa de palavras de afirmação e de encorajamento por seu envolvimento nas tarefas.

3.11 Demonstrar afeto

Para Maria Luiza Marinho (2001) a criança precisa sentir que é amada na vitória e na derrota com a mesma intensidade.

Atualmente, fala-se muito em afeto, mas valoriza-se o desempenho (produção e competência). A disciplina e o estabelecimento de limites e de regras só são efetivos quando os pais demonstram amor pelos filhos. Tal demonstração deve ser feita através da organização de um tempo para desenvolver atividades com eles e expressar seu amor por eles, através de atos e palavras. As atividades escolares podem ser uma oportunidade para a demonstração de afeto a que se acrescenta a conscientização da necessidade de trabalhar aspectos cognitivos, afetivos, sociais e físicos. Atualmente, sabe-se que para o desenvolvimento cognitivo é necessário que as demais áreas também se desenvolvam.

3.12 Promover diálogo

Os pais devem estar disponíveis para que a criança tenha liberdade e vontade de procurá-los para conversar e esclarecer dúvidas. Cuidado para que esses momentos não se transformem em monólogos em que os pais apenas questionam, pois isso desestimula a criança. Os pais devem aproveitar esses momentos para também se expressar, contar sobre sua rotina e sua vida, e devem considerar apenas os assuntos de interesse e de capacidade de compreensão da criança. Assuntos de adultos devem ser discutidos com adultos.

3.13 Apresentar nível de exigência compatível com o desempenho da criança

Qualquer pai bem intencionado fica ansioso para que o filho tenha um bom desempenho na escola e cumpra suas expectativas. Altos níveis de exigência podem gerar um grau elevado de frustração e um índice maior de desistência e de perda de interesse. Não se deve pensar só em resultados numéricos, mas em auto-estima, em autoconfiança, em relacionamento interpessoal, em capacidade de relaxar, em momentos para brincar. Se os pais não souberem valorizar essas situações, não saberão como incentivar os filhos.

3.14 Incentivar o brincar

O autor Bomtempo (1997) enfatiza que o dia-a-dia da criança não deve ser transformado num fazer contínuo. Deve haver períodos para brincar livremente e espaço para descontrair e relaxar. O brincar também favorece o bom desempenho escolar (aquisição de habilidades), melhora a concentração e a autoconfiança. A criança que brinca tem menos problemas educacionais e emocionais.

3.15 Ser exemplo no envolvimento com as atividades e interessar-se pela vida do filho

Os pais devem demonstrar interesse pelas atividades da criança não apenas quando as coisas não dão certo (notas baixas, brigas com os colegas, isolamento etc.).

Os exemplos mais eficazes são apresentados através de atos e não de palavras. Os pais podem instruir como modelos.

Skinner (1991) comenta que dizer e mostrar são maneiras de incitar comportamentos, de levar as pessoas a se comportarem de uma dada maneira pela primeira vez, e de modo que se possa reforçar-lhes o comportamento. Comenta que a modelação (aprendizagem através da observação do comportamento de um modelo) é uma forma de ensino e a permanência de seu efeito depende do reforço. Quando ocorrem conseqüências reforçadoras, nós aprendemos.

Para incentivar a leitura, até descobrir o que o filho gosta de ler, pais podem, inicialmente, escolher livros que eles próprios apreciavam quando crianças. O hábito de ler pode ser facilitado com a escolha de um momento, a cada dia, para a leitura conjunta de um livro. Os pais devem demonstrar seu entusiasmo durante a atividade porque a criança vai observar sua atitude na atividade. Deve-se solicitar que a criança também escolha suas leituras e as faça para os pais.

3.16 Estabelecer limites

Crianças devem ser ensinadas a conviver em sociedade e necessitam de normas de conduta claras. Não permitam os pais que elas ditem as regras da casa. Quando têm um tempo disponível para o filho e são afetuosos, os pais têm maior probabilidade de se sentirem seguros e tranqüilos para delimitar tais regras. A criança sem parâmetros fica desafiando os adultos até conseguir ouvir um basta de pais já irritados e exaustos. Nessa situação, os pais tendem a ser muito mais punitivos e severos. A autoridade deve ser exercida sem autoritarismo e a última palavra deve ser sempre dos pais.

Devem, também, ser respeitados os limites físicos, intelectuais, sociais e emocionais da criança. A prática de atividades extracurriculares pode dar oportunidade ao indivíduo de se sentir competente e valorizado e tal condição pode-se generalizar para a escola. A criança que se sente mais competente melhora seu autoconceito e sua auto-estima.

È importante ressaltar que sendo portadora de transtornos, ou não, toda criança necessita de limites.

4. LIMITES O QUE É ISSO?

Na educação, o conceito de limite está interligado às questões sociais, políticas e econômicas do país. E assim como esses fatores sociais encontram-se em mudanças constantes, o conceito de limites também sofre alterações.

O psicólogo Yves de La Taille (1996, p. 7) entende que:

"Limite" é uma palavra que tem voltado à tona ultimamente. É empregada com freqüência de forma queixosa: "Essas crianças não tem limites!", ou então, com um quê de autoritarismo "É preciso impor limites!" ou ainda como crítica à família do vizinho ou dos alunos; "Esses pais não colocam limites!". A obediência, o respeito, a disciplina, a retidão moral, a cidadania, enfim, tudo parece estar associado a essa metáfora.

A falta de limites é um assunto recorrente na atualidade. (TAILLE, 2003). Para vivermos em sociedade são necessárias restrições, limites, fronteiras, normas – importantes para a vida em sociedade, para o bem-estar social e o desenvolvimento da humanidade. Há nas sociedades limites normativos, que todo cidadão deve seguir, que nos remetem à dimensão do proibido. A física permite ouvirmos música alta de madrugada, mas a lei não permite, há uma norma social que todos os cidadãos devem seguir. (TAILLE, 2003) "Os limites físicos colocam a dimensão do impossível, e os normativos colocam a dimensão do proibido".(p.52)

A colocação de limites faz parte da educação de uma criança, do processo civilizador, uma vez que ela convive com outras pessoas, dentro de uma sociedade. É notável a existência de crianças e jovens carentes de limites na contemporaneidade. Facilmente assistimos a falta de respeito com o outro, uma falta de limite no convívio com os demais, e desrespeito a todo tipo de regras, incluindo as simples – como uma fila, por exemplo. (TAILLE, 2003).

Expondo seu pensar sobre os limites restritivos, La Taille enfatiza que estes são importantes se pensados no bem-estar do indivíduo e dos membros que fazem parte da sociedade que está inserido. Os limites restritivos são conhecidos como o famoso NÃO, esses devem ser respeitados e não devem ser ultrapassados. Nos limites restritivos encontraremos os limites físicos e normativos.

Não encontraremos muitas resistências quanto aos limites físicos, geralmente, são aceitos com facilidade, pois são concretos, objetivos, evidentes. Os limites restritivos colocam a dimensão do que não é possível de ser realizado. "O homem não tem asas e não pode voar, não tem força bastante para, com as mãos nuas lutar com um tigre ou levantar toneladas, não pode correr além de uma determinada velocidade, não pode sobreviver sem comer e beber, etc." (TAILLE, 1996, p.51)

Os limites normativos, são mais difíceis de serem cumpridos, são normas que colocam a noção do proibido colocados pela sociedade. Neste caso a liberdade torna-se restrita em nome dos valores. "Não posso pular de 10 metros de altura: conformo-me a esse limite porque sei que nada posso fazer contra ele. Não posso ouvir música no mais alto volume em plena madrugada: mas por que não posso? As leis físicas me permitem fazê-lo; as leis dos homens não". (TAILLE, 1996, p.52)

Tania Zagury (1996),em seu livro "Sem padecer no paraíso", afirma que quando se educa deve-se assumir a responsabilidade de estabelecer limites, e, muitas vezes ocorre uma grande dificuldade pela ausência de um sistema único e acabado de valores.

"Sentir limites é para criança uma questão de segurança – uma necessidade básica. Não estabelecer limites é uma opção que um pai pode fazer. Mas é importante que, se o dizer, o faça sabendo que, ao contrário do que possa parecer, é também através dos limites que a criança percebe que alguém se preocupa com ela e a protege. O limite faz com que ela perceba também que esse alguém é um alguém forte, que sabe e tem segurança do que faz. Além disso, se nos mostramos inteiro, com direitos, também nos revelam aos nossos filhos como seres humanos, exatamente como lhes mostraram que eles são. Somente com direitos e deveres de ambas as partes é que se poderá construir uma relação equilibrada, saudável e democrática." (ZAGURY,1996, p.31)

Segundo a autora, o próprio papel da escola já envolve a questão dos limites, dos valores e da cidadania, o que pode reforçar o trabalho da família.

Para isso, a escola deve revitalizar a confiança da família no seu papel de formadora, trazendo-a cada vez mais para dentro da instituição, mostrando a importância de se trabalhar em equipe.

Para o psicólogo La Taille, o que se verifica é a constante delegação de responsabilidade a outrem — da família para a escola e vive-versa — e também a constante acusação mútua de incompetência ou desleixo. Muitos professores acusam os pais de não darem, por exemplo, limites a seus filhos, e muitos pais acusam a escola de não ter autoridade e de não impor a disciplina.

Para ele, não é possível estabelecer hierarquia. Ambas as instituições são fundamentais para a educação moral e a formação ética. Logo, devem trabalhar em cooperação, completando-se mutuamente.

La Taille em seu livro Limites: Três Dimensões Educacionais, sugere a retomada da discussão do "contrato social" entre os indivíduos nos projetos educacionais como forma de melhorar as relações da comunidade.

O autor afirma que a melhor, para não dizer a única, forma de ter sucesso na educação moral, na formação ética e na pacificação das relações é, no seio da escola, trabalhar a qualidade do convívio social entre seus membros (professores, alunos, funcionários e pais). Logo, em vez de limitar-se a impor inúmeras regras, é melhor a escola deixar claro, para todos, os princípios que inspiram a convivência social. A elaboração de regras — que pode ser feita pela comunidade como um todo — será derivada da apreciação desses princípios. Eis o que se pode chamar de discussão do "contrato social".

A moral trata de limites no sentido restritivo (deveres). A ética, por remeter a projetos de vida, trata dos limites no sentido da superação, do crescimento, da busca de excelência. Ora, se há excesso de limites, em breve, se a sociedade, em vez de estimular o crescimento, valorizar a busca de uma vida que não vá além do mero consumo e que se contente com o aqui-agora, com a mediocridade, ela vai prejudicar a perspectiva ética e, conseqüentemente, a perspectiva moral. Uma pessoa somente agirá moralmente se vir, nesse tipo de ação, a tradução de uma vida que vale a pena ser vivida. Como a moral impõe restrições à liberdade, uma pessoa somente vai aceitar tais restrições se fizerem sentido num projeto de vida coletivo e elevado.

Ambos os autores, La Taille e Zagury colocam que hoje em dia, pais e educadores, sentem dificuldades para estabelecer limites causados pelo medo de parecer "autoritário".

Nesse sentido, Taille expressa queó medo de ser autoritário é um sentimento importante. Mas que é importante definir o que se entende por autoritarismo: é impor regras injustas, arbitrárias. É impor regras — mesmo que boas — negando à pessoa que deve obedecê-las a possibilidade de compreender sua origem e sentido. Exercer autoridade é outra coisa. Para tanto, as regras colocadas devem ser justas e devem também ser explicadas. Um bom exemplo de relação com autoridade é a relação que temos com um médico: seguimos suas prescrições porque o consideramos como representante de um conhecimento legítimo, inteligível (por mais difícil que seja) e que pode nos fazer algum bem. A relação de autoridade, seja na família, seja na sala de aula, deve seguir essa mesma lógica: os pais ou os professores devem ser reconhecidos como pessoas que detêm conhecimentos legítimos e necessários ao pleno desenvolvimento das novas gerações. Assim sendo, é claro que a moral (o respeito pelo outro) e projetos éticos de crescimento pessoal e social correspondem a valores preciosos para a vida. A criança começará a pensar neles referenciada em figuras de autoridade e, quando conquistar a autonomia, vai se libertar da referência à autoridade certamente com gratidão.

A psicóloga Tania Zagury (1996, p.28) diz que:

"Em outras palavras, quanto mais nos mostramos inseguros, quanto mais dermos motivos para que nossos filhos nos vejam como pessoas que realmente não acreditam no que fazem, mais eles terão necessidade de agir de forma a investigar este tipo de suspeita, porque somos nós que lhe damos segurança e, portanto, se eles nos vêem como pessoas inseguras, eles também se tornam inseguros."

Dar liberdade aos filhos com responsabilidade é o caminho que Taille (2003) considera melhor – como o exemplo da mesada dada aos filhos. O autor acha importante marcar os limites, mostrando aos filhos que suas decisões e escolhas têm conseqüências. O senso de responsabilidade que a criança adquire a partir do senso de segurança que desenvolve na relação com os pais é a base de todo ser humano.

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/27424/1/Hiperatividade-ou-Falta-de-Limites/pagina1.html#ixzz1KmM3wArF

Qual a relação entre tipos de alimentos e TDAH

CORANTES ARTIFICIAIS NOS ALIMENTOS

No dia 11 de abril de 2008, o jornal “O Globo” publicou uma notícia de que a Agência de Alimentos do Reino Unido (FSA) proibiu o uso de 6 corantes artificiais em alimentos, devido as evidências que apontam sua associação com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

Sabemos que os químicos industriais têm prejudicado o desenvolvimento cerebral de crianças de todo o mundo. Fetos e crianças precocemente expostos aos químicos industriais podem apresentar danos no desenvolvimento cerebral, além de desordens como autismo, transtorno de déficit de atenção e retardo mental, sendo que a exposição a estes químicos durante o desenvolvimento fetal pode causar danos ao cérebro com doses muito mais baixas que no cérebro do adulto.

Os efeitos tóxicos de tais aditivos químicos no desenvolvimento do cérebro humano não são conhecidos. Os dois impedimentos principais na prevenção de desordens no desenvolvimento nervoso são: as grandes lacunas de provas para o desenvolvimento de intoxicação do sistema nervoso e o alto nível de prova necessária para regulamento.

Estratégias que reconheçam a vulnerabilidade do cérebro são necessárias para testar e controlar o uso de aditivos químicos, e nesse aspecto as autoridades européias saíram na frente proibindo o uso de 6 aditivos químicos em alimentos destinados à crianças, como a tartazina (E102), amarelo quinolina (E104), amarelo pôr-do-sol (E110), carmoisina (E122), Ponceau 4R (E124) e vermelho allura AC (E129). Outro aditivo que também foi associado a malefícios como a hiperatividade foi o benzoato de sódio (E211), um conservante que ainda não sofreu restrições de uso.

Então, temos que ficar de olho nos rótulos dos produtos para evitar ao máximo o excesso do consumo de alimentos industrializados repletos de aditivos químicos enquanto não temos legislações brasileiras que proíbam a adição destas substâncias. Uma dica é olhar os ingredientes dos produtos alimentícios, se tiver muitos nomes “desconhecidos” por lá, é um bom indício que este alimento esteja repleto de aditivos químicos, dentre eles os corantes.

Com isso, as indústrias alimentares têm direcionado o interesse para o uso dos corantes naturais, de origem vegetal, que não causam efeitos tóxicos em nosso organismo: muito pelo contrário, eles contêm compostos bioativos que podem exercer diversos efeitos benéficos em nosso organismo. Dentre eles, podemos destacar a curcumina, extraída da cúrcuma, conferindo cor alaranjada aos alimentos e com atividade antiinflamatória; o licopeno do tomate, goiaba e melancia, que confere coloração vermelha, e atua também como importante antioxidante; as antocianinas, encontradas na uva, frutas vermelhas e na berinjela, que além de conferirem a coloração azul-avermelhada aos alimentos, apresentam potente atividade antioxidante; além das clorofilas, que são pigmentos verdes muito comuns em legumes e em várias frutas.

Portanto, devemos buscar uma alimentação mais natural, rica em frutas, verduras e legumes, pois, desta forma, além de evitarmos excessos de aditivos, ingerimos vitaminas, minerais e compostos bioativos que irão auxiliar na eliminação dos aditivos que consumimos em outros alimentos.



Intervenção dietética é eficaz no tratamento do transtorno de déficit de atenção com hiperatividade

Pesquisadores holandeses publicaram na revista “The Lancet” um estudo que observou efeitos benéficos do tratamento nutricional, através da ingestão de alimentos hipoalérgicos em crianças com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).

O objetivo primário do estudo foi investigar o impacto do tratamento nutricional, através da restrição de alimentos e compostos que influenciam no TDAH, como aditivos alimentares, corantes artificiais e aromatizantes, emulsificantes, nitratos e sulfitos, entre outros. Já o objetivo secundário foi analisar o papel da alergia alimentar na indução do transtorno.

A dieta de eliminação foi baseada segundo a proposta de Hill e Taylor (2001) que consiste em número limitado de alimentos hipoalergênicos, como o arroz, peru, cordeiro, legumes e verduras (alface, cenoura, couve-flor, repolho e beterraba), pêras e água. Todos os outros alimentos foram proibidos, sendo os demais legumes, frutas e carnes permitidos apenas sob supervisão. O cálcio foi fornecido diariamente através de bebidas não lácteas com adição de cálcio. O objetivo foi de propor uma dieta de eliminação tão abrangente quanto possível para cada criança, a fim de tornar a intervenção mais viável.

As crianças que apresentaram melhorias clínicas quando submetidas à dieta de restrição (melhora de pelo menos 40% na escala de classificação da doença) prosseguiram para a segunda fase do estudo. Os alimentos que estimulam a síntese de IgG (imunoglobulina G) e alimentos que não estimulam IgG (classificados em de acordo com a resposta individual da criança, através de testes no sangue), foram adicionados à dieta para avaliar o efeito da hipersensibilidade alimentar mediada por IgG (ativada principalmente na presença de antígenos e toxinas).

Entre o início e o final da primeira fase, o grupo da dieta de eliminação melhorou em 23,7% o escore para classificação do TDAH em relação ao grupo controle (p < 0,0001). A pontuação total das crianças submetidas à dieta de eliminação que continuaram até o final da segunda fase diminuiu em 20,8% (p <0,0001), em relação ao grupo controle, em que a pontuação foi aumentada de acordo com os sintomas da doença.

No entanto, na segunda fase, em que as crianças foram avaliadas de acordo com a ingestão de alimentos capazes de ativar ou não IgG, a recidiva dos sintomas de TDAH ocorreu em 19 das 30 (63%) crianças, independente dos níveis de IgG no sangue.

“A dieta de eliminação rigorosamente supervisionada é um valioso instrumento para avaliar se o TDAH é induzido por alimentos. No entanto, a prescrição de dietas com base em exames de sangue IgG deve ser desencorajado, pois não houve diferença na recidiva dos sintomas entre os alimentos que aumentam ou não IgG no sangue”, comentam os pesquisadores.

“Portanto, nosso estudo mostra efeitos consideráveis de uma dieta de eliminação de alimentos envolvidos no desenvolvimento TDAH. Assim, postulamos que a intervenção nutricional deve ser considerada em todas as crianças com TDAH, desde que os pais estejam dispostos a seguir uma dieta restrita, e desde que seja feita sob supervisão de especialistas para evitar o desequilíbrio nutricional”, concluem.

A escola e TDAH /Leis de inclusão dos alunos com nescessidades educacionais especiais

Escola e TDAH


Tendo ciência de que é muito difícil pensar em colocar filhos portador de TDAH em escolas especializadas, ou por conta do custo que geraria, ou por distância, ou até mesmo para evitar o estigma que geralmente é atribuído a crianças que estudam em colégios especializados, elencamos alguns cuidados e providências que os pais devem estar atentos para que a escola possa se tornar um ambiente saudável para o portador de TDAH colaborando para uma melhor adaptação dessas crianças.
● Fale com diretores, professores sobre TDAH e tente perceber se demonstram conhecer sobre o assunto e medir o nível de aceitação que a escola tem para com essas crianças.
● Questione quanto ao número de alunos por sala de aula (ideal máximo de 20), se há outras crianças com a mesma condição e de que maneira são vistas e/ou tratadas por colegas e professores e se ainda a escola dispõe de profissionais como: psicólogos, psiquiatras que possam dar um suporte aos professores quando estes tiverem de recorrer a uma orientação especializada.

● Escola completamente alienadas da literatura sobre o transtorno devem ser evitadas

● Veja quais são as políticas com relação as punições ( o portador de TDAH possivelmente se submeterá a elas) veja o quão á vontade você se sente com relação a essas políticas e se essas visam apenas punir ou se também tem uma abordagem no sentido de evitar a repetição do comportamento que gerou tal punição.

● Observar se a escola mantém um canal aberto para a comunicação com os pais e vice-versa

● Observar o número de crianças com TDAH na sala ou qualquer transtorno de aprendizagem, uma vez que geralmente os professores toleram um número bem pequeno de adversidades nesse sentido.

LEIS DE IINCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAISlE

# CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 208:  III – Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. LEI nº 8.069/90. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente.  Art. 2º - A criança e o adolescente portadores de deficiências receberão atendimento especializado.
# LEI nº 9.394/96. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.  Art. 4º, III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. Art. 58. Entende-se por educação especial, para  os efeitos desta lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educados portadores de necessidades especiais.
# LEI nº 9.394/96 Art. 59. Os sistema de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: I – currículos, métodos, recursos educativos e organização específicos para atender às suas necessidades. LEI nº 10.172/01. Aprova o Plano Nacional de Educação – estabelece metas para pessoas com NEE:  i) desenvolvimento de programas educacionais visando à ampliação da oferta de atendimento;  ii) educação continuada dos professores que estão em exercício; etc.
# Declaração Mundial de Educação para Todos e Declaração de Salamanca (Brasil,1994) “cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe são próprias”; “as pessoas com necessidades educacionais especiais devem ter acesso às escolas comuns que deverão integrá-las numa pedagogia centralizada na criança, capaz de atender a essas necessidades”.
# Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Art.2º - Incluem-se os alunos que apresentem: I – dificuldades acentuadas na aprendizagem ou limitações  no desenvolvimento; a) aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica; b) aquelas relacionadas a disfunções, limitações ou deficiências. II – dificuldades de comunicação diferenciada dos demais  alunos, demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis;  III – Altas habilidades/superdotação. 
# Art.º1 -Entende por necessidades educacionais especiais aquelas relacionadas às dificuldades de aprendizagem que interferem na escolarização de todo e qualquer aluno, temporárias ou permanentes.
# Art. 8º -  VII – adotar práticas de ensino consensuais com às  diferenças dos alunos em geral, oferecendo opções metodológicas que contemplem a diversidade; Art. 13 – A escola deverá acolher os alunos,  quaisquer que sejam suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas, devendo o atendimento ser feito em classes comuns, em todos os níveis e modalidades de ensino, respeitadas as exigências pedagógicas recomendadas.
# Art. 14 – De acordo com as especificidades dos  alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, as escolas deverão organizar-se para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, propiciando o desenvolvimento das potencialidades desses educandos.  Parágrafo único – Os serviços referidos no caput  deste artigo compreenderão: salas de recursos, apoio pedagógico e psicopedagógico, serviços de itinerância, havendo, ainda, de ser adotadas estratégias, intervenções pedagógicas alternativas, visando a um atendimento que contemple as diferenças individuais.
# A) Apoiar: “prestar auxílio ao professor e ao  aluno tanto em classes comuns quanto em salas de recursos”. B) Complementar: “completar o currículo para  viabilizar o acesso à base nacional comum”. C) Suplementar: “ampliar, aprofundar ou  enriquecer a base nacional comum”. D) Substituir: “colocar em lugar de”. Compreende  o atendimento educacional especializado realizado em classes especiais, escolas especiais, classes hospitalares e atendimento domiciliar.
# Art. 16 – A escolha da sala de aula regular  onde o aluno será escolarizado deverá priorizar como critério a idade cronológica, considerando sua maturidade biológica, cognitiva, psicológica e social e a especificidade de suas diferenças.  § 1º – Poderão ser incluídos no máximo dois  alunos com deficiência na mesma sala de aula, observados os critérios do caput deste artigo e a natureza da necessidade especial que o escolar apresente.
# Art. 23 – O sistema de avaliação terá caráter  formativo, ultrapassando os processos classificatórios.  Art. 24 – A flexibilização curricular atenderá as  possibilidades de aprendizagem do aluno.  Art. 25 – O histórico escolar do estudante com  necessidades especiais quando necessário, apresentará, de forma descritiva, as competências e habilidades adquiridas, em vez de notas ou conceitos. 
# CEC - Art. 26 – Ao aluno com necessidades especiais será  assegurada a terminalidade compatível com suas condições de aprendizagem e desenvolvimento. LEI nº 9.394/96  Art. 59 -II – terminalidade específica para aqueles que  não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental. Parecer CNE/CEB 17/2001  Art. 16 – É facultada às instituições de ensino (...) a  terminalidade específica do ensino fundamental, por meio da certificação de conclusão de escolaridade, com histórico escolar que apresente, de forma descritiva, as competências desenvolvidas pelos alunos (...).

Família e o TDAH

Família e TDAH



O relacionamento com a família

O comportamento da criança portadora de TDAH geralmente traz muitos transtornos para a família. Quando o portador de TDAH possui irmãos esses conflitos podem ser ainda maiores, pois normalmente os pais acabam cedendo uma certa permissividade para a criança em questão, o que não é muito bem visto pelos irmãos que geralmente reagem assinalando a desigualdade de tratamento. Se faz necessário então que os pais conversem com os irmãos a fim de fazê-los compreender a condição do portador de TDAH, o que nem sempre é muito fácil.

Com relação aos pais, a problemática pode ser ainda maior. Pais de crianças portadoras de TDAH (principalmente as sem diagnóstico) podem apresentar um comportamento constante de atribuição da culpa pelo mal comportamento da criança um ao outro, o que muitas vezes acaba por culminar até mesmo na separação do casal. Por essa razão se faz necessário a busca pela informação, pelo diagnóstico e pela orientação de como lidar com essa situação. Pais orientados e bem informados costumam contribuir muito para o tratamento e a minimização principalmente dos sintomas secundários ao transtorno.

OBSERVAR HÁBITOS DA FAMÍLIA DO PORTADOR DE TDAH

Segundo Russel (2002) as famílias devem atentar para alguns hábitos que devem ser evitados e outros que, por outro lado deve ser adotado para que os sintomas secundários, como: baixa auto-estima e dificuldades com relacionamentos sejam minimizados.
Observe se sua família costuma: Tente hábitos mais positivos:
Chamar o outro por nomes (xingamentos) Expressar raiva sem usar palavras que possam ferir
Interromper uns aos outros Dê a vez; seja breve
Criticar o tempo todo Aponte o bom e o mau
Defender-se quando atacado Ouça cuidadosamente e se necessário discorde calmamente
Dar sermão (discursos grandes) Seja direto e breve
Olhar para longe, e não no interlocutor Exercite bom contato visual
Largar-se ou deslizar para o chão Sente-se e olhe atentamente
Falar em tom sarcástico Fale em tom normal
Fugir do assunto Termine um tópico e siga em frente
Pensar o pior Mantenha a mente aberta não tire conclusões precipitadas
Vasculhar o passado Atenha-se ao presente
Ler a mente do outro Pergunte a opinião do outro
Comandar, dar ordens Fale de modo agradável
Dar o tratamento do silêncio Manifeste o que sente
Enfurecer-se, perder a cabeça Conte até dez, dê uma volta
Tornar insignificante algo sério Leve a sério mesmo que seja pouco pra você
Negar o que fez Admita que fez, mas foi censurado
Importunar sobre pequenos erros Admita que ninguém é perfeito; ignore as pequenas coisas

terça-feira, 26 de abril de 2011

Depoimento de um portador de TDAH - Resumo( Neuropsiquiatra Evelyn Vinocur) / De Frente com Gabi-Dr Paulo Mattos



De Frente com Gabi - Dr. Paulo Mattos - 05/09/10


A trajetória de uma mãe Especial.





O que é TDAH ,Déficit de atenção ou Hiperatividade?

O que é TDAH - Causas do TDAH - Sintomas, Diagnóstico e Tratamento do TDAH


O TDAH - Déficit de Atenção - Hiperatividade - Impulsividade é uma síndrome (conjunto de sintomas) caracterizada por distração, agitação / hiperatividade, impulsividade, esquecimento, desorganização, adiamento crônico, entre outras. Pessoas com TDAH - Déficit de Atenção, Hiperatividade e Impulsividade tem dificuldade em manter a concentração, costumam ser agitadas e tem problemas para fazer as coisas até o final.

É também chamado de DDA, THDA, TDAHI, ADD, ADHD ou DDAH.

Encontrar este sintomas em crianças e adultos é comum. Porém, quando se trata do transtorno, as queixas são mais frequentes e muito intensos. Há diagnóstico e tratamento para TDAH, que pode prevenir e aliviar muitos sofrimento.



TDAH Infantil e TDAH Adulto
Em crianças, o TDAH prejudica a vida escolar, relacionamentos e convívio familiar. A distração pode prejudicar muito o desempenho e notas. Crianças com TDAH mais agitadas e impulsivas também tem problemas em fazer e manter amigos. Algumas parecem não escutar o que é dito ou pedido, não seguirem instruções, ficarem cansadas ou irritadas com facilidade.

No TDAH adulto, além de distração e hiperatividade mental, há desorganização, bagunça, esquecimentos, atrasos e adiamento crônico; podem não cumprir compromissos ou deixar atividades pela metade. Após anos, o TDAH rebaixar a estima, aumentando o risco de depressão, transtornos de ansiedade, abuso de substâncias e outros problemas.

Na psiquiatria, o TDAH infantil é considerado o transtorno mental mais comum. As estimativas - prevalência - para TDAH infantil são de 3% a 5%; alguns estimam em até 10%. O TDAH infantil é também mais comum em meninos, embora suspeite-se que muitas meninas desatentas não sejam diagnosticadas, por incomodarem menos. Calcula-se também que pelo menos metade dos casos de TDAH infantil evolua para alguma forma de TDAH adulto.



TDAH | Concentração e Distração
O TDAH é um transtorno de "base orgânica", associado a uma disfunção em áreas do córtex cerebral, conhecida como Lobo Pré-Frontal. Quando seu funcionamento está comprometido, ocorrem dificuldades com concentração, memória, hiperatividade e impulsividade, originando os sintomas do TDAH - déficit de atenção, hiperatividade e impulsividade.

Normalmente, em atividades como estudo, leitura ou outras que exijam concentração, o cérebro aumenta os níveis de ativação, justamente para dar conta das exigências. Nos casos típicos de TDAH, a característica psicofisiológica mais comum é a hipofunção / hipoativação do córtex pré-frontal, na qual uma quantidade significativa de neurônios pulsam mais devagar que o esperado, especialmente quando as circunstâncias exigem maior esforço mental e, portanto, maior ativação.

Imagens funcionais do cérebro mostraram menor ativação das áreas frontais em portadores de TDAH, especialmente ao tentar concentrar ou realizar esforço mental. Estes desequilíbrios estão relacionados à ação de neurotransmissores, que por sua vez determinam os disparos elétricos dos neurônios. Apesar de não haver certeza sobre as causas destas alterações, estudos já apontaram forte correlação entre TDAH, tanto na forma de déficit de atenção quanto de hiperatividade e impulsividade, com hereditariedade.

Comparação de níveis de ativação neuronal - Cérebro normal (controle) e cérebro TDAH


Cérebro Normal em Descanso


Cérebro TDAH em descanso



Cérebro TDAH tentando concentrar-se

Na imagem, as áreas de menor ativação ("buracos") indicam menor consumo de energia (menor metabolismo de glicose). Em descanso, há maior similaridade entre o cérebro TDAH e normal - em descanso, as diferenças são poucas. O problema aparece mais claramente é exigido concentração, controle da hiperatividade e esforço mental, pela necessidade de maior ativação cognitva. Isto significa que portadores de TDAH enfrentam as maiores dificuldades justamente no momento em que precisam se concentrar (As imagens foram obtidas através de SPECT. Fontes: Clinica Amen, EUA / Brookhaven National Laboratory).

TDAH - Um Compromisso de Todos(congresso@tdah.org.br)
Congresso Latinoamericano de TDAH
4 e 5 de Agosto de 2011

Deus pode curar a Síndrome de Down?Leia sobre esse testemunho e terá sua resposta.



Meu nome é Laudicéia Moraes, 34 anos, casada, mãe de 2 filhos, congrego na Igreja Assembléia de Deus Unidos Pela Fé, em Setúbal. Durante minha segunda gravidez, aos 33 anos, vivi duas situações, distintamente, complicadas. Uma delas foi a necessidade de viajar urgentemente para o Brasil, na esperança de encontrar meu pai ainda lúcido, uma vez que este sofria de Alzheimer e viria então a falecer, meses após o nosso reencontro. Entretanto antes da partida, cumpri o calendário normal do "pré-natal", realizando algumas análises de rotina, as quais só recebi o resultado depois do regresso à Portugal. Nesta altura tive uma desagradável surpresa, ao abrir o envelope das análises, como era habitual fazê-lo. Nos resultados lia-se, claramente, que algo não estava bem com aquela gravidez , pois as palavras destacadas à marcador azul, indicavam risco para síndrome de Down, também chamada de Trissomia 21. Antes da consulta para mostrar os exames, mostrei os resultados ao nosso amigo, Dr. Luís Ramos, médico, e também pastor evangélico. Que nos informou aquilo que mais temíamos: " No mínimo,algo não estava bem, dado que os "valores" não estavam dentro dos padrões normais, naquelas análises." Muito apreensivos, eu e meu marido fomos à consulta com a Drª, com quem fazia o pré-natal, onde foi pedido, um exame chamado de aminiocentese, a ser realizado com urgência, no Hospital de Setúbal, para o caso da "necessidade" de realizar um aborto. O que jamais passou pela minha cabeça, uma vez que embora pedisse a Deus uma criança saudável, estava completamente submissa à sua soberana vontade. Pedindo-lhe, que independentemente do resultado, desse-me graça para criar a criança, que haveria de nascer, fosse como fosse. Antes disto tirei fotocópias dos primeiros resultados e dei ao Pastor Valter Silva, para que orasse sobre a minha causa. Também a meu pai e minha família pedi que intercedessem, juntamente com os irmãos da Igreja, por aquela criança, a qual não imaginava que seria uma menina. Uma semana depois, o exame foi marcado, seria o "resultado definitivo". No dia 02 de Março de 2010, dirigi-me ao Hospital, onde o Dr. Vitorino Duarte realizou a colheita do líquido aminiótico. Dois dias se passaram, e por telefone, recebi a notícia de que estava à espera de uma menina perfeita e saudável, para a Glória do Nome do Senhor Jesus! Deus seja louvado! Sou muito grata ao Senhor por tão grande vitória. Se você precisa de um milagre, creia que Deus é poderoso para mudar a história da sua vida. Minha linda filha está, hoje, com quase 9 meses de vida, seu nome é Ana Rafaela, que traduzido do hebraico quer dizer: "Ana = a cheia de graça" "Rafaela = curada por Deus" (feminino).
Graças ao Deus "Todo Poderoso!
Veja resultado dos exames/Análises clicando nos links abaixo:Análise/Análise2/Exame/Resutado Final.



sexta-feira, 22 de abril de 2011

Maravilhosa Receita de peixe ao forno!!Todo dia é dia de peixe!!


Hummmmmmmmmmmmmm!!Sem palavras!!


Vale a pena experimentar!!

Homenagem do dia 21 de Março (Dia Internacional da Síndrome De Down)da Federação Brasileira Das Associações da Síndrome de Down.Música linda do Lenine!


Foi comemorado no 21 de março em todo o mundo o DIA MUNDIAL DA SÍDROME DE DOWN e vc o que tem feito por essas pessoas especiais!!Continua tendo preconceito???Continua ignorando a existência de pessoas tão maravilhosas e capazes de radiar luz onde passam?E você é realmente pérfeito?
Empresários abram espaço para que eles possam mostrar competência no que fazem e com certeza darão o seu melhor!!