domingo, 30 de outubro de 2011

RELACIONAMENTOS PÓS-SEPARAÇÃO


O fim dum relacionamento duradouro é um momento difícil...

RELACIONAMENTOS PÓS-SEPARAÇÃO

O fim dum relacionamento duradouro, principalmente depois de alguns anos, é um momento difícil para os dois. Se o relacionamento já tinha chegado ao casamento, mais difícil será a separação daqueles que se amavam. O fim é difícil até mesmo para aqueles que não queriam mais estar juntos com o outro.

Os recém-separados redescobrem quem são individualmente, pois com o relacionamento, os casais conhecem a personalidade de dois juntos e não individualmente. Quando são compatíveis, eles se tornam muito parecidos, pensam as mesmas coisas, sentem as mesmas coisas, o projeto de vida é o mesmo. Reconhecer-se sozinho é um susto para aqueles que têm o reencontro consigo mesmo após o fim.

A sensação é estranha, sente-se um vazio que não pode ser preenchido facilmente. É uma dor esquisita. Mais inusitado ainda é perceber que sente essa dor mesmo quando o que mais queria enquanto estava na relação era o seu fim.

O indivíduo volta-se para dentro de si, verifica se aquele restaurante que gostavam de ir, agora solteiro, tem o mesmo sabor. Será que ele realmente gostava ou gostava porque ela adorava? De fato, aqueles que saíram duma relação de longa data iniciam a sua redescoberta e se vêem diante da vida de solteiro. O que fazer? Quem tem amigos, recorrem a eles.

Cada pessoa reage de uma maneira. Algumas querem ficar reclusas por um tempo, outras querem espairecer, sair para esquecer, e outras querem preencher o vazio com outra pessoa. Não há melhor saída, cada uma deve reagir de acordo com sua natureza, como o seu corpo suporta, como sua mente determina. Já pregamos que o melhor remédio para paixão é outra. Não mudamos de idéia, mas estamos separando a paixão do amor. Se o relacionamento não foi tão profundo, ainda que longo, se não houve verdadeiramente amor, encontrar outra paixão correspondida fará acabar com o sofrimento.

Todavia, sair de um relacionamento intenso e duradouro não é tão simples quanto aquele. Por isso, cada um reconhecerá a si e seguirá o caminho que a mente lhe trilhar.

A temática que queremos seguir é sobre a análise da situação de uma pessoa iniciando um relacionamento com alguém recém-separado de um relacionamento intenso e duradouro. Como referido, há pessoas que encontram como saída do sofrimento o relacionamento com outra pessoa, para preencher o vazio. A questão é analisar se isso fará bem àquela que foi escolhida pelo (a) recém-separado (a).

Há muitos casos de pessoas que sofreram ao se relacionar com os recém-separados. Elas encontram o indivíduo aos pedaços, sofrido. Elas o ajudam a se recompor, a se reconhecer novamente como indivíduo separadamente, dão todo o apoio necessário, desenvolvem, assim, uma nova relação.

O que muitos não percebem é que essa pessoa está voltando a reconhecer sua individualidade e é esse o seu objetivo inicial. Para isso, usam o suporte de um novo relacionamento, mas não se entregam totalmente a ele. Eles precisam antes se recompor. Além disso, o medo está presente: como o sofrimento tem sido muito grande, envolver-se novamente da mesma maneira é contra o seu instinto de preservação. Ele não quer se machucar novamente.

Por essa razão, ele desenvolve ou cria uma nova maneira de se relacionar, bem diferente da anterior, e é esse tipo de relacionamento que ele quer ter com essa pessoa que tanto o tem ajudado. Entretanto, aquela que foi escolhida para essa nova fase da vida não vê o relacionamento da mesma forma, na verdade, ela quer viver a mesma intensidade que ele viveu. Gerou-se, então, o conflito de interesses. Cada um se interessa por um tipo de relacionamento que não são compatíveis.

A conseqüência irremediável é o fim dessa nova relação. Mas essa não é a única possibilidade. Pode também o (a) recém-separado (a) usar o apoio da nova relação e se redescobrir. Às vezes, um relacionamento pode terminar porque os participantes não se reconheciam mais como pessoa individualizada e sentiram-se sufocadas. Voltando a se reconhecer, o casal pode conseguir uma reaproximação e quem sofrerá será a terceira pessoa que entrou no “barco furado” com as melhores intenções.

O que pode acontecer também é a separação ter sido motivada por brigas demasiadas que desgastaram a relação. Mas o amor ainda existe em ambos. Com o novo relacionamento, o casal respira e sua relação anterior ganha novos ares. Eles sentem saudades um do outro e voltam a ficar juntos.

Há pessoas que se sentem tão gratas àquela terceira pessoa que não conseguem terminar a segunda relação, e permanece com dois relacionamentos ao mesmo tempo. Outro motivo para permanecer em duas relações é o comodismo ou o medo de que os problemas voltem no casamento ou na relação duradoura.

De qualquer modo, a terceira pessoa que ajuda o (a) recém-separado (a) é quem, no linguajar comum, “paga o pato”. Por essa razão, alertamos as pessoas que conheçam muito bem o (a) recém-separado (a) antes de se envolverem. Dêem todo o suporte de que ela precisa, mas não se envolva rapidamente. Dificilmente você conseguirá verificar qual a causa do fim do relacionamento ou o que essa pessoa está procurando, pois nem ela sabe. Quanto mais você conhecer sobre a vida dele (a), sobre a vida de casados, sobre o (a) parceiro (a) anterior, mais você terá como analisar e se precaver de sair ferido (a).

Não recomendamos que você deixe de se relacionar com pessoas que acabaram de sair de relacionamentos duradouros e intensos, apenas recomendamos muita cautela, que não se entregue tão facilmente. A cautela tem que ser ainda maior se esse relacionamento findo era um casamento, pois até que o divórcio ocorra (a ou até depois), os casados podem querer tentar novamente.

Não se entregue totalmente, sinta o terreno aos poucos, dê-lhe liberdade e exerça sua liberdade nesse relacionamento com pessoa recém-separada. Avalie bem se ela é quem você procura, se vale a pena dar tempo para que o recém-separado se recupere.

A palavra de ordem, portanto, é cautela.

Autor: Drika Cordeiro
http://www.mulhersaudavel.com.br

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

POR QUE GERALMENTE A MULHER PEDE MAIS A SEPARAÇÃO DO QUE O HOMEM


De acordo com informações da Fundação IBGE publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo, de 102 503 separações judiciais em 2005, cerca de 17 000 foram pedidas por mulheres e só 6 000 pelos homens. Isso se deve ao fato de que, em geral, elas perdem menos do que os homens. Ficam com a casa, os filhos recebem pensão e normalmente são tratadas como vítimas.
As mulheres não se separam, na maioria dos casos, porque têm outro homem. Separam-se porque o casamento perdeu o romantismo, o amor acabou, ainda têm a fantasia de viver um grande amor ou o marido as traiu. A mulher monta sua estrutura de vida com base no casamento, deposita nele todas as suas expectativas. Ela aprende isso desde pequena. A profissão é importante, mas o marido, os filhos e o lar têm prioridade. Sua verdadeira realização está em ser mulher e mãe. Seu foco principal é a vida afetiva. Ela é a responsável pelo aspecto emocional do casamento. Se não vai bem, sua vida se desmorona. Assim, rompe com o parceiro e vai em busca do sonho que não realizou. Para a mulher, se o amor acaba é difícil continuar vivendo com alguém.
Ter uma relação afetiva fora do casamento também é mais complicado para ela, pois dificilmente consegue separar a sexualidade da afetividade. Quando conhece alguém, de início até pode encarar como passa-tempo, mas acaba se apaixonando. Parece ser da própria biologia feminina, já que o sexo pode significar filhos, que são responsabilidade dela na maioria dos casos. Muitas vezes, após uma separação, passado o período de luto e dor, a mulher vive uma fase de evolução. Descobre forças onde nem imaginava que tinha; assim, lança mão de sua criatividade e cresce pessoal e profissionalmente. Ela se cuida, fica mais bonita e pronta para tentar ser feliz de novo.
Já os homens, se precisam sair de casa e morar sozinhos, ficam sem a estrutura do lar que em geral é gerido pela mulher, perdem o convívio com os filhos e ficam desamparados. Por isso, normalmente continuam casados mesmo se a relação é insatisfatória. Planos e projetos masculinos estão mais ligados à vida profissional. Realizam-se no trabalho, com o dinheiro que ganham e o sucesso. Seu foco é a profissão; por isso, em geral levam adiante casamentos que não vão bem. Se a atração sexual acaba, arranjam amante, pois separam mais a vida afetiva da sexual. Apesar de amarem a mãe de seus filhos, são capazes de levar uma boa vida sexual fora do casamento e, assim, vão equilibrando a união e não se separam. Dificilmente um homem pede a separação se não tiver outra mulher pela qual já se apaixonou e com quem pretenda se casar.
Como a mulher é a responsável pelo aspecto afetivo do casamento e pela relação com a família, é ela na maioria das vezes quem rompe a união. Se se acomoda e fica casada por outros interesses, o casal pode viver junto a vida toda, num acordo mútuo, sem maiores atritos.
Há homens, claro, que se separam pois não agüentam viver uma união que já terminou, mas não abandonam a família nem os filhos. Também há mulheres que traem o marido, pelo fato de não conseguirem ou não quererem enfrentar dificuldades que uma separação impõe. Não querem perder as vantagens da união mesmo quando sabem que o amor acabou. Isso não diminui o valor das mulheres corajosas, que, quando sentem que é preferível viver sozinhas do que com alguém que não amam ou por quem não se sentem amadas, se separam. Enfrentam muitas dificuldades, mas sabem que nada é mais valioso do que a felicidade de se sentirem dignas e em paz consigo mesmas.
Por: Leniza Castello Branco
Fonte de pesquisa:http://caras.uol.com.br

Homens sofrem mais do que mulheres com o fim do casamento




Os homens sofrem psicologicamente mais do que as mulheres quando o casamento acaba, segundo um estudo divulgado hoje pelo órgão público Statistics Canada (SC). Homens divorciados entre 20 e 64 anos tinham seis vezes mais possibilidades de ter depressão do que os que permaneciam casados. Por contraste, as mulheres separadas tinham 3,5 vezes mais chances de depressão do que as que se mantinham casadas.
A pesquisa indica que tanto homens quanto mulheres têm quatro vezes mais chances de sofrer depressão nos dois anos que seguem à separação, em comparação com quem se mantém casado. Entre os separados, 12% sofreram de depressão contra 3% das pessoas que continuaram vivendo em casal.
Outra conclusão do estudo foi que a ruptura do casamento em si mesma já causa depressão, independentemente de outros fatores que possam agravá-la — como problemas econômicos ou com os filhos.
Entre os fatores assinalados, destacam-se a mudança no padrão de renda, o apoio social e o número de filhos na família. A associação entre a ruptura e a depressão existe inclusive quando estes elementos foram levados em consideração.
Outro elemento do estudo foi que a maioria das pessoas que sofre depressão após o fim da relação se recupera quatro anos depois. Mas uma minoria significativa continua deprimida mesmo depois desse tempo.
Os dados do estudo foram recolhidos da Pesquisa Nacional sobre Saúde da População (NPHS) realizada entre 1994 e 2005.

Fonte:http://www.anitamulher.com.br

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Estatística de divórcio em 2009

Em 2009, para cada cinco casamentos houve um divórcio no Brasil, revela IBGE


Contrariando a tendência dos últimos seis anos, o número de casamentos legais entre os brasileiros registrou queda em 2009. É o que mostra a Estatística do Registro Civil divulgada nesta sexta-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas). De acordo com o estudo, foram realizados 935.116 casamentos no país em 2009, 2,3% a menos do que em 2008.
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Quando comparamos a relação de casamentos e divórcios, tem-se uma média de um divórcio para cada 5,2 casamentos no país. Foram 177.604 divórcios no ano passado.
“É uma taxa muito pequena para considerar que houve queda no número de casamentos legalizados no país”, diz Adalton Bastos, gerente da pesquisa de Estatística do Registro Civil do IBGE. “Interpretamos como uma estabilização, que nos últimos anos se mantém em 900 mil casamentos por ano”, completa ele.
Para Bastos, pode-se falar em queda quando se compara a taxa de casamentos legalizados nas décadas de 70 a 80 no Brasil. De 1974 a 1989, a taxa de casamentos legais no país não foi inferior a 10 casamentos por mil habitantes, atingindo seu auge em 1974 e 1976. Em 2009, o índice de casamentos foi de 6,5 para cada mil habitantes.
No ano passado, Acre e Espírito Santo foram os Estados que mais registraram casamentos, 11,2 a cada mil e 8,7 a cada mil, respectivamente. Na outra ponta aparecem Rio Grande do Sul (4,4 por mil), Piauí e Sergipe (4,6 por mil). Em regiões como Amapá e Mato Grosso, segundo Bastos, o aumento no índice de casamentos deveu-se aos chamados casamentos comunitários ou coletivos.
Perfil dos casados
Uma das tendências confirmadas pelo IBGE foi o casamento entre solteiros, perfil que ainda predomina no país. O Amapá é o Estado onde os solteiros mais se casaram entre si (92,1%) em 2009, ao contrário do Rio de Janeiro, que apresentou o menor índice (77,2%).
Segundo o IBGE, a idade média do primeiro casamento para homens é de 29 anos, e para mulheres, 26, dois anos a mais que em 1999, para ambos.
“Hoje as pessoas estão se preparando mais profissionalmente antes de casar, constituir família. E as mulheres não têm mais aquela preocupação de casar logo para ter filhos cedo”, diz Bastos.
As mulheres com idade entre 20 e 24 anos foram as que mais se casaram em 2009 --28,4 casamentos para cada mil habitantes--, embora o número seja menor do que em 2004 e 1999. Já os homens entre 25 e 29 anos representam a faixa etária que mais se casou (30,9 casamentos para cada mil).
A pesquisa mostra que, a partir dos 30 anos, os homens se casaram mais do que as mulheres em 2009, comparando com os resultados de dez anos atrás. O resultado comprova a tendência de que os homens demoram mais para casar do que as mulheres. Já na terceira idade, os homens se casaram quase o dobro de vezes do que as mulheres.
Taxa de divórcio tem leve queda


Somando-se divórcios (177.604) e separações (100.013), 277.617 casamentos legais chegaram oficialmente ao fim no Brasil em 2009. O número é considerado estável se comparado a 2008. Com relação aos divórcios, houve queda de 1,5 divórcios para cada mil em 2008 para 1,4 por mil no ano passado.
SEPARAÇÕES
O Brasil registrou 100.013 separações em 2009. A taxa --0,8 a cada mil dissoluções-- foi a mesma registrada em 2008
Rondônia e Distrito Federal apresentaram a maior taxa de divórcios, 2,6%. O Maranhão foi o Estado com menor índice (0,4%).
Do total de divórcios concedidos no país no ano passado, 76,6% foram do tipo direto. Com destaque para o Amazonas (97%) e o Acre (98,3%). Divórcios com separação de bens cresceram de 1,9% em 2004
Entre casais com filhos menores os divórcios diminuíram de 43,1% em 2004 para 31,4% no ano passado, sendo que em 87,6% dos casos a guarda dos filhos ficou com as mães.
Segundo o IBGE, o homem costuma se divorciar aos 43 anos, e a mulher, aos 40.

Fonte:Andréia Martins
Do UOL Notícias
Em São Paulo

Por que os casais se separam?


O que acontece para que o casamento acabe?
Um dia eles se conheceram o coração bateu mais forte, fizeram promessas, se casaram e numa determinada época se separam e vai cada um para seu lado.

Para falar de separação é interessante entender por que eles se casam.

Na nossa cultura somos educados para o casamento. Em uma determinada idade a sociedade cobra que você se case, nesse momento você procura a pessoa que melhor se encaixe nos seus padrões e preferências para se casar.

Geralmente vamos pela aparência, ou seja, o comportamento aparente. Depositamos no outro aquilo que queremos para nós, com o tempo passamos a conhecer a pessoa como realmente ela é, porque a fase do namoro não permite ver os defeitos. Passado essa fase, vem a rotina do dia a dia, começam a surgir os problemas, acontece a intolerância e a não aceitação dos defeitos um do outro.

A confiança no outro é um fator a ser considerado; enquanto ser humano somos tomados de um sentimento de posse em relação aquilo que achamos que é nosso, dizemos: “meu filho”, “meu marido”, “minha esposa”, e com isso queremos que essas pessoas se comportem exatamente como nós esperamos, só que elas têm personalidade própria, são outros seres humanos.

Temos uma expectativa muito grande em relação ao comportamento, por exemplo: “Você não chegou no horário!” (mas no horário que eu esperava, e os problemas dele eu desconsidero?)

A individualidade deve ser preservada, podemos nos considerar “uma só carne” após o casamento, porém com personalidade própria e ímpar.

A individualidade deve ser preservada em cada detalhe. A sua hora de banho, de dormir, de comer e até o momento em que deseja ficar a sós consigo mesmo. Muitas vezes fazemos coisas que não queremos somente para agradar o outro, mas essa prática constante tende a saturar o relacionamento, você deixa de ser autêntico e passa a viver em função do outro.

Muitas vezes o dormir em cama ou quartos separados passa a ser uma necessidade, se um ronca e o outro não, um gosta de ar condicionado e o outro não... detalhes que passam despercebidos mas que com o tempo vão se acumulando e acabam por detonar brigas intensas por motivos que são desconhecidos do casal, só sabem que brigam.

As limitações da individualidade estão presentes no simples ato de impedir que o marido pratique seu esporte preferido ou que a esposa visite as amigas ou vá passear no shopping. As proibições contribuem para a perda da individualidade.

A relação deve ser ponderada, usando o bom senso para não expor o outro a situações constrangedoras, deve-se sair com os amigos, conhecer novas pessoas, estudar, trabalhar, para quando estiverem juntos terem o que trocar um com outro além de lamentações da vida cotidiana.

A vida sexual tem fator decisivo na estabilidade do casal, principalmente se na fase do namoro o comportamento era diferente do apresentado após o casamento. No namoro há uma tendência da atividade sexual ser mais quente e constante e com a vida conjugal isso tende a esfriar.

A mulher se constrange, muitas vezes acreditando que deve ter uma postura mais séria, se engorda um pouco inibe-se frente ao parceiro.
O homem por sua vez perde parte de seu romantismo, deixando de lado o jogo da conquista, se descuida da barba por fazer, da limpeza do carro para o passeio de fim de semana, como se não precisasse mais conquistar, “já é meu”.

Com o nascimento dos filhos a tendência é a situação se agravar, a mulher se torna mãe e suas atribuições no casamento aumentam, mas a freqüência não é tudo, não podemos perder de vista a qualidade.

A emancipação feminina tem seu papel na separação.

Historicamente a mulher saía da casa dos pais direto para o casamento, inclusive na separação, ela era “devolvida” para os pais. Hoje a mulher já mora sozinha mesmo antes do casamento e tem sua independência financeira.

Para alguns homens a mulher ser bem sucedida pode incomodar, pois ele não será mais o dono da situação, ele perde o controle, como se isto fosse necessário. O homem não está preparado para ser sustentado por uma mulher, causando um sentimento de impotência.

Poderíamos seguir páginas e páginas descrevendo situações que contribuem para o fim de um relacionamento conjugal, o objetivo foi apenas elucidar as causas mais comuns.
Fonte:http://www.saudenainternet.com.br

O que é uma separação?


Uma separação acontece quando duas pessoas que estavam unidas pelos votos do matrimônio (ainda que estes tenham sido tacitamente realizados), por iniciativa de uma das partes ou de ambas, põem fim a união;
A separação pode ser de fato e de direito. De fato, quando acontece de modo prático e de direito, quando é legalmente concretizada. Assim também o é a união.
O que a Bíblia diz sobre a separação?
A Bíblia faz diferença entre três tipos de separação:
O Repúdio (Jr. 3:1; Mat. 5:31; Mat. 19:1-12)
O Divórcio (Deut. 24: 1-3; Mat. 5:31; Mat. 19:1-12)
A Separação propriamente dita (I Cor. 7:1-15)

Qual o contexto do casamento na ética cristã de nossos dias?
Existem, do ponto de vista do Novo Testamento, duas causas legitimadoras da separação:
A conduta moralmente reprovável do cônjuge
A deserção da relação por uma das partes
O casamento é exclusivamente monogâmico;
Os cônjuges devem exercer livremente o direito de escolha para a união;
Não há uma relação de propriedade entre homem e mulher, mas de fidelidade e respeito;
São direitos reconhecidos e legitimados pela igreja aqueles conferidos pela legislação civil;
A separação e o divórcio são aceitos desde que atendidos os princípios bíblicos.

Quais as principais causas das separações?
Por causa de feridas emocionais não tratadas e que se inflamam e tumorizam;
Por falta de paciência para esperar as mudanças do outro;
Por sentirem que não estão sendo suficientemente valorizados na relação;
Por não falarem a mesma língua amorosa;
Por causa de uma ‘outra pessoa’, mesmo quando não há uma outra pessoa (a imagem idealizada do outro)
Por causa de uma outra pessoa, quando há uma outra pessoa (amigos, parentes, amantes etc.)
Porque as pessoas se sentem em ‘jugo desigual’

continua...

Fonte:www.reconciliacao.org/arquivos/separacao